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55 ANOS DEPOIS…

Corria o ano de 1967. O Estado Judeu, governado há 19 anos por socialistas, não ia, economicamente, lá bem das pernas.

Os inimigos o cercavam por todo o Oriente Médio.

Os Estados Unidos, a França e a Inglaterra, como sempre, “mui amigos”.

O Egito através do fanfarrão presidente ditador, Gamal Abdel Nasser, um ditador que anos antes destronara a monarquia como de lambuja havia expulsado do país, todos os judeus, ameaçava Israel, diariamente, voltado para a vontade mórbida, que lhe corroía os miolos, de liderar o mundo árabe.

Com Nasser, estava a Síria e o Iêmen, formando a RAU. Uma tal República Árabe Unida, mais fantasiosa do que uma nota de 3 dólares.

Gritando contra o Estado Judeu e ameaçando jogar os filhos hebreus de Abraão ao mar, Gamal Abdel conseguiu o apoio do Líbano, da Jordânia e de todos os países árabes e muçulmanos do Oriente Médio.

Sentindo-se imbatível, fechou o estreito de Tirã e consequentemente o Canal de Suez a todos os navios que transportassem alimentos ou qualquer tipo de carga com destino a Israel.

Já havia quase 6 meses de incessantes ameaças, levando os judeus de todo o planeta a temerem pelo pior.

Tem início o mês de junho de 1967 e as ameaças recrudesceram de tal forma que a existência de Israel estava, de verdade ameaçada.

Eis que, na madrugada do dia 5 de junho, o serviço secreto de Israel deu o sinal: a viação árabe estava toda nas pistas e era chegada a hora do Estado Judeu tomar providências.

Imediatamente, sob as ordens de Moshe Dayan, Mota Gur, Itzhak Rabin e Ariel Sharon, Bar Lev e outros, como rolo compressor, nunca dantes visto em nenhuma guerra, desde que o mundo é mundo, os adeptos do DEUS ÚNICO de ISRAEL se lançaram com unhas e dentes ao ataque por ar, terra e mar e rapidamente destruíram toda a aviação inimiga, ainda nas pistas prontas para decolar e atacar, romperam as barreiras terrestres inimigas, avançaram em direção a todas as capitais dos países inimigos, tomaram o Sinai, Golan, o sul do Líbano, toda a Judeia e Samaria e reunificaram Jerusalém, a capital eterna, única e indivisível do povo judeu. Estava liquidada a favor de Israel uma guerra que lhe ameaçava a existência e que foi vencida apenas em meia dúzia de dias.

Desde então, o novo David que acabara de vencer o velho Golias, passou a ter que encarar a União Soviética, todos os comunistas e a esquerda mundial que num primeiro momento aplaudiu Israel e que em seguida, iniciou uma campanha de ódio aos vitoriosos que persiste até hoje. E, com muitas pitadas de antissemitismo.

Ontem, 5 de junho de 2022, demos início, nós os judeus e os que acreditam na liberdade do homem, às comemorações desta santa vitória que agora completa 55 anos e que foi a base do moderno Israel.

Na verdade, preferíamos celebrar a paz com todos e esperamos que em breve, a Arábia Saudita siga os passos dos Emirados e que, quem sabe, brevemente possamos estar de braços dados com os palestinos de todo o mundo, trabalhando e operando a paz universal!

Parabéns Israel. Teu povo é heroico e dele ninguém vai conseguir tirar a vitória que estamos celebrando.

Viva Israel

Viva o povo judeu

Acordem os que nos agridem para que possamos ter todos a paz que tanto desejamos.

Ronaldo Gomlevsky

Foto – Ronaldo Gomlevsky no Cardo, em Jerusalém

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.