População de Israel aumenta em 143 mil pessoas
A cada ano, dias antes de Rosh Hashaná, o Birô Central de Estatísticas de Israel divulga os dados populacionais completos. Israel hoje, conta com 9.391.000 cidadãos.
No ano judaico que se encerra ao pôr do sol do dia 6 de setembro Israel viu um crescimento de 1,6%, contando com a chegada de 20.000 novos imigrantes. A expectativa é de chegar à marca de 10 milhões apenas em 2024.
São 6,94 milhões de judeus (74% da população), 1,98 milhões de árabes (21%) e 466 mil pessoas de outros grupos étnicos (5%). Se por acaso algum dos mal-informados que diz por aí que só vivem judeus em Israel estiver lendo, pare com esta baboseira e adote os números oficiais.
Nasceram 172.000 bebês e faleceram 48.000 pessoas, das quais, 5.800 de covid-19. Devido à pandemia a expectativa de vida caiu ligeiramente para 80,7 anos para homens e 84,8 anos para mulheres.
A pandemia também afetou a imigração, obviamente, e o ano de 5781 foi fechado com uma queda de 40,8% na chegada de novos cidadãos. Entre os novos imigrantes, 56% saíram da Ucrânia e Rússia, 12,2% da França e 11,7% dos Estados Unidos.
Como sempre também o Birô não divulga o número dos cidadãos israelenses que abandonaram o país, mas o dado divulgado dias antes de que existem já 118.000 judeus na Alemanha, a maior parte, cidadãos israelenses dá uma ideia desta questão.
Em relação à religião, 44,7% da população de autodefine como secular; 20,5% como tradicional, mas não religiosa; 11,7% se autodeclara religiosa; e 10% se autodeclara ultraortodoxa.
NO MUNDO
Segundo a Agência Judaica em Israel o número de judeus subiu em 100.000 pessoas, chegando a 15,2 milhões de judeus no mundo, 8,3 milhões dos quais fora de Israel. Com pelo menos um avô judeu, portanto elegível para pedir cidadania pela Lei do Retorno, o número aumenta para 25,3 milhões de pessoas (mas é uma estimativa estudada e não uma contabilização nominal).
Do total de judeus, apenas 27.000 vivem em países muçulmanos ou árabes: 14.500 na Turquia muçulmana sunita não-árabe, 9.500 no Irã muçulmano xiita não-árabes, 2.000 no Marrocos e 1.000 na Turquia, ambos países muçulmanos sunitas árabes, e 1 no Afeganistão, muçulmano talibã sunita não-árabe.
Para nós de Menorah e para qualquer judeu com visão social diferenciada, estes números mostram que o seio do povo de Israel tem muito espaço para absorver todos os bnei anussim que assim o desejarem. Era uma promessa de campanha da antiga chapa Lapid-Gantz resolver a questão política para a aceitação da conversão dos judeus da América Latina e dos bnei anussim da América Latina (pois com os da Europa não existe qualquer impedimento), mas mesmo com Lapid e Gantz no primeiro escalão do governo Bennett, nada ainda começou a andar.