Bandagem de polímero inteligente patenteada em Israel promete aposentar as suturas
Coisa de ficção científica. Mas estamos no século 21 ou não estamos? Uma equipe liderada pelo professor Hossam Haick do Technion de Haifa patenteou um dos maiores avanços médicos dos últimos anos.
Trata-se de uma bandagem transparente, mas com circuitos digitais, composta basicamente por enxofre e nitrogênio criando algo como um zíper, um fecho éclair molecular, que também é a base para censores já desenvolvidos anteriormente, mas que não eram compatíveis para uso pois não podiam ficar em contato com a pele ou com o sangue.
A bandagem adesiva é colocada antes da cirurgia. O corte de bisturi é feito através dela. Ao terminar, basta o médico juntar as duas partes por três segundos que o polímero se fecha sozinho como se nunca tivesse sido cortado.
Os sensores podem transmitir para os sistemas do hospital ou até mesmo para APP do celular do médico dados de temperatura, pH, níveis de glicose e situação da cicatrização. A bandagem também é capaz de dispensar antibióticos diretamente sobre a incisão automaticamente.
A condutividade elétrica não é feita por fios ou microcircuitos de silício, pois isso é tecnologia do século 20. Nesta nova abordagem funcional todo o sistema elétrico está a esfera na nanotecnologia, composto por nanotubos de carbono.
O professor Haick disse sempre ter sido fascinado pelos filmes de ficção científica com tratamentos médicos automáticos, computadorizados e inteligentes. Por que não fazer aquilo, pensou ele. E fez.
Com informações de Israel21C