Israel e o Brasil
Os laços de Israel com o Brasil vêm de longe.
Há quem afirme que o primeiro homem branco a descer das caravelas de Cabral na costa da Bahia e a colocar os pés em terras de Vera Cruz, foi o judeu Gaspar da Gama.
De 1500 até os nossos dias, salvo alguns percalços, a relação dos judeus e posteriormente, do Estado de Israel com Brasil e os brasileiros têm sido não só de amizade fraterna, mas de carinho, e em alguns níveis e momentos, até amor.
Tivemos, sobre este relacionamento, presidentes amigos, ministros fundamentais, ditadores antagônicos e como no momento, um presidente que não pode pôr os pés na Terra Santa, pois tentou, por uma fala que DEUS sabe quem a colocou na boca dele, igualar os judeus aos nazistas e o Exército de Defesa de Israel, às SS do Füehrer.
No último domingo, dezenas e mais dezenas de bandeiras do Estado Judeu tremularam garbosas e elegantes unidas à bandeira do Brasil junto à mais de um milhão de brasileiros, na manifestação pela democracia que eclodiu no nosso país.
Este fato, prova, comprova e garante o fato de que Brasil e Israel são nações irmãs e os dois povos se apoiam mutuamente.
Não adianta um poderoso de ocasião querer por questões político-ideológicas, entornar o caldo, passando para o lado daqueles que entendem como normal e não como crime, invadir um país, matar civis, degolar bebês, estuprar mulheres, sequestrar e além disso, lançar foguetes há três décadas contra a população civil do lado.
Vale lembrar que mesmo na guerra existem meios lícitos e ilícitos de agir.
O presidente atual do Brasil, usando narrativas dos terroristas, desclassificou Israel, assim como o fez o general Geisel que desclassificou o sionismo que é um movimento de libertação nacional, transformando-o num movimento racista, tudo isso, estimulado por países árabes sentados sobre litros e litros de petróleo cuja serventia virou moeda de troca com os países consumidores.
A verdade é que nem Lula nem ninguém poderá impedir os ônibus israelenses de transporte público de exibirem diariamente as músicas brasileiras que todo israelense ama, assim como ninguém em Israel vai conseguir proibir os brasileiros de visitarem a Terra Santa e enquanto esse dia não ocorre, continuarem a degustar falafel, hummus e shakshuka.
Lula vai passar, o tempo também e o que vai restar, não será a pífia passeata do PCO com bandeiras de Israel acopladas à cruzes suásticas.
O que, de verdade não sairá dos nossos corações e mentes, serão as milhares de bandeiras de Israel unidas pelo amor, às bandeiras do Brasil que pudemos contar na Avenida Paulista, na tarde de 25 de fevereiro!
AM BRASIL E AM ISRAEL CHAIM PARA TODO O SEMPRE!
Ronaldo Gomlevsky
Em seguida, algumas imagens da manifestação do dia 25/fev/2024 na Avenida Paulista, em SP, postadas nas mídias sociais.