A volta por cima
As ações das Forças de Defesa de Israel em Gaza, no sul do Líbano, na Síria, no Yemen e no Irã, eliminando terroristas, líderes do terror, túneis, capturando e explodindo armamentos e aparelhos de comunicação, possuem duas leituras. Uma antagônica à outra.
A primeira: o Estado Judeu pode alcançar os inimigos do ocidente, da cultura judaico- cristã, do Estado de Israel, onde eles estiverem, vez que o arsenal bélico que possui, é infinitamente superior e a aviação é hiper moderna e incomparável na região do Oriente Médio.
A segunda: as ações das FDI, na atualidade, garantidas pelo Mossad e por todo o sistema policial interno e de inteligência, fazem com que os fatos ocorridos em 7 de outubro, relativos à invasão de 3 mil terroristas ao território israelense, sejam vistos como falhas gritantes do governo Bibi, dos ministros e chefes das áreas que não funcionaram e que, obrigatoriamente precisam ser objeto urgente de inquéritos civis e militares absolutamente públicos e publicados, com a identificação clara de quem permitiu, por negligência, imprudência, incompetência ou conluio e a consequente punição e execração dos condenados, seja por culpa ou por dolo.
Enfim, é preciso esperar que as coisas se acalmem para verificarmos como a sociedade israelense vai se comportar diante dessa questão que, caso não seja esclarecida, pode se repetir.
Ah, dizem os adeptos, “Ninguém é como Bibi quando fala.”
Por outro lado, desde 1948, ninguém no país invadido foi como Bibi, permitindo um 7 de outubro.
Com a palavra, o povo de Israel.
Ronaldo Gomlevsky