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A COVID não acabou, veja como está a situação mundial neste momento

Nos primeiros meses de 2020 a existência da epidemia era negada. Depois o vírus foi negado. Depois o tratamento inicial (precoce) foi negado. Depois o isolamento foi negado. Depois essa ou aquela vacina foram negadas. Depois todas as vacinas foram negadas. E hoje, as pessoas tem certeza de que tudo já passou. E hoje as vacinas continuam sendo negadas, as mortes são negadas e a doença continua sendo negada por alguns setores e algumas pessoas.

Infelizmente não é assim para quem continua morrendo. Em março aconteceu uma decisão mundial de parar de publicar, de retirar a doença dos noticiários e primeiras páginas, assim como todas as outras doenças assassinas são tratadas. Problema de quem tem e dos médicos. Não são notícias de jornais.

E o que não se vê não existe. Durante a pandemia vimos o contrário: o medo causado pelo martelar incessante das notícias com números, porcentagens e mais números. Alguns deles, sonegados, é claro: os números bons.

No momento, segundo o site da Organização Mundial de Saúde (WHO), estamos na reta final de rodar o hodômetro da morte para o número 7 milhões. Neste momento, 6.948.764 pessoas já morreram (última atualização em 3/jul/2023). Se o número diário de mortes se mantiver em torno das 200, no mundo inteiro, o numeral 7 vai aparecer daqui a uns 260 dias, em 2024.

As pessoas se impressionavam com o surgimento de 20 ou 30 novos casos por dia. Nesta última semana Argentina, Estados Unidos, Rússia, China, Índia, Irã, Austrália, Turquia, França, Espanha, Inglaterra e Brasil, além de mais alguns outros, estão com a média diária de novos casos acima de 5.000 positivos. Nos últimos sete dias foram 168.668 novos casos reportados no mundo.

O número de casos confirmados está em 767.726.861, mantendo o número total de mortes conhecidas em confortáveis 0,9%. No início da pandemia, falava-se em 8%, depois em 4%. Hoje podemos ter a certeza de que não foi nem parecido com a Gripe Espanhola de 1918-1920. O desgraçado nesta questão é ouvir de pessoas que as medidas que foram tomadas, todas elas de nada adiantaram. Bem, cada um tem o direito de negar o que bem entender.

Segundo a WHO já foram aplicadas 13.462.022.315 de doses de vacinas (13 bilhões e 462 milhões). Lá em abril de 2020 existia uma dúvida concreta sobre como transportas e armazenar esse volume gigantesco. Ninguém sabia se seria possível fabricar este montante a mais de seringas e agulhas descartáveis, não previstas no processo industrial de 2020-21. Mas as indústrias encarregadas, em silêncio, atenderam a esta demanda. E a produção desta quantidade enorme de vacinas em tão pouco tempo só foi possível pela nova tecnologia de produção química e não biológica dos produtos com RNA alterado.

Como toda nova tecnologia médica radical é correto as pessoas terem medo. Mas leve em consideração que ninguém teve medo do Viagra e similares. Portanto, até o medo é bastante seletivo. No caso da vacina, combate o que não se vê e o que não se tem. No caso do Viagra o resultado é especificamente gráfico.

Infelizmente o reflexo do negacionismo da vacina, afeto profundamente todas as outras vacinações. A saber, todas as vacinas matam. Todos os medicamentos podem matar. Todas as anestesias matam alguém. Todos os procedimentos cirúrgicos podem ocasionar morte. Todo o álcool ingerido mata. Toda a nicotina e alcatrão que vão pro pulmão, matam. Todo o vapor extremamente quente dos vaps, mata. Trânsito mata. Voar mata. Água mata das mais variadas formas. Ainda assim encaramos e vivemos.

Estamos prestes a ver no Brasil uma verdadeira caçada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, baseado em acusações de que ele teria sido o autor de um “genocídio” no Brasil, com os partidos de esquerda atribuindo ao presidente a não à pandemia uma “culpa” por 704 mil mortes e não um alívio por 36.249.161 pessoas não terem morrido.

Inexiste no mundo qualquer outra sociedade onde os partidos de oposição ou inimigos jurados de ex-presidentes, os culpem pelas mortes ocorridas na pandemia. Isso é exclusividade da política covarde brasileira.

Dentro do Marxismo, “culpar o outro pelo que se é”, é uma norma de campanha de propaganda de guerra tanto quando estão na oposição quanto quando estão na situação. Como o vírus se originou num país comunista, a propaganda no Brasil precisa, por cartilha, culpar os grupos políticos anticomunistas e isso sempre dá certo. Ademais nossas cortes já julgaram procedente chamar alguém de “genocida”, sem que isso possa ser considerado injúria, calúnia ou difamação. Idiota é injúria, genocida não é nada.

Se você quiser saber se existe base legal para Jair Bolsonaro ser julgado por genocídio no Brasil, sugiro ler a LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE 1956., de Juscelino Kubitschek. Em primeira leitura, seria impossível, mas na interpretação jurídica livre, talvez seja possível. Provavelmente o ex-presidente será acusado de ter a intenção de matar o povo brasileiro.

Opinião de José Roitberg – jornalista e pesquisador

Imagem: gráfico oficial da Organização Mundial da Saúde com a curva de mortes diárias por Covid-19 entre março de 2020 e 3/julho/2023.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.