Ação vergonhosa da polícia de Israel acusa três judeus por matar um terrorista do Hamas no dia 7 de outubro
Parece mentira, parece fake news. Lamentavelmente é verdade. Meses atrás a polícia de Israel prendeu três cidadãos israelenses judeus, cujos nomes estão sendo mantidos sob embargo judicial e os acusou por “roubo de armas” por terem pego armas de soldados das FDI abatidos pelos terroristas do Hamas e por “homicídio” de um terrorista do Hamas. Tudo durante o massacre do dia 7 de outubro.
O caso estava completamente sob embargo de justiça até a Corte Distrital de Tel Aviv liberar parcialmente os dados. A polícia afirma que no dia 7 de outubro os três foram paras as comunidades que estavam sendo atacadas, para ajudar.
A segundo a polícia os três capturaram um membro da força de elite Nukba, do Hamas, o levaram para uma casa onde foi interrogado e executado em seguida. Dois acusados estão soltos com medidas restritivas.
O terceiro acusado, permanece preso, afirma que não levaram ou interrogaram ninguém e que o prisioneiro capturado foi entregue vivo a soldados. O advogado dele enviou uma petição à Suprema Corte, para remoção de todo o embargo judicial do processo.
Como é possível a polícia de Israel acusar três cidadãos de terem pegado armas que estavam no chão para combater terroristas do Hamas e matar um deles é algo que transcende qualquer sentimento de justiça e da mais absoluta legítima defesa.
Estava acontecendo um massacre de judeus, inclusive de policiais, e algum burocrata da polícia acusou três judeus por crimes contra Israel e contra o inimigo durante um massacre? Este policial e todos os que aceitaram tal acusação deveriam ser, eles sim, expulsos e processados.
Os três civis que foram presos através desta acusação estapafúrdia, deveriam receber medalha de bravura além da obrigatoriedade do dever.
Opinião de José Roitberg – jornalista e pesquisador
Imagem: foto pouco conhecida de picape blindada-leve da polícia de Israel atingida por foguete antitanque pela traseira (dá par ver o local atingido) durante o massacre de 7 de outubro de 2023. Desfocado, o corpo carbonizado de um policial israelense judeu.