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BBC violou diretrizes editoriais 1.500 vezes na guerra Israel-Hamas

A informação foi divulgada em uma reportagem de sábado do The Telegraph, baseada em pesquisa liderada pelo advogado britânico Trevor Asserson.

A pesquisa analisou quatro meses da produção da BBC em televisão, rádio, notícias online, podcasts e mídias sociais. Além disso, uma equipe de cerca de 20 advogados e 20 cientistas de dados contribuíram para a pesquisa e analisaram nove milhões de palavras da produção da BBC usando inteligência artificial (IA ), acrescentou o The Telegraph .

A pesquisa descobriu que havia um “padrão profundamente preocupante de preconceito contra Israel” e que Israel foi associado ao genocídio 14 vezes mais do que o grupo terrorista Hamas em toda a cobertura analisada da BBC.

O número total de violações editoriais da BBC, incluindo imparcialidade, precisão, valores editoriais e interesse público, foi de 1.553.

Outras descobertas da pesquisa incluíram a minimização repetida do terrorismo do Hamas pela BBC. Por outro lado, Israel foi apresentado como uma “nação militarista e agressiva” pela BBC, disse o relatório.

fonte: The Telegraph

Imagem: ilustrativa, print de tela de notícia da BBC do dia 26 de agosto, com artigo enorme assinado por duas jornalistas de sobrenomes árabes, mostrando que Israel “violou” a decisão da Corte Internacional de Justiça e não impediu o “discurso de incentivo ao genocídio dos palestinos”.

OBS: a notícia está lá e está correta. Não há nenhuma citação de político ou liderança religiosa israelense a favor do genocídio dos palestinos que não seja VERDADEIRA. Mas… É a fala de pessoas em um país, Israel, onde a liberdade de expressão É ABSOLUTAMENTE TOTAL. E as falas nunca se transformaram em POLÍTICA DE ESTADO. Já o fato do Hamas ter escrito no Estatuto dele, de 1984, que o objetivo do grupo é o extermínio dos judeus, publica isso em suas mídias oficiais, educa suas crianças para o martírio pessoal e o genocídio dos judeus, foi absolutamente deixado de lado e não é considerado “incentivo ao genocídio”.

A BBC NUNCA TERÁ A CORAGEM de publicar sequer um, dos dezenas de vídeos de clérigos muçulmanos radicais no Oriente Médio, nos EUA e na Europa, nem de cientistas políticos no Líbano, Egito, Síria e Irã, afirmando publicamente, nas TVs de seus países, que o Messias islâmico não chegará enquanto todos os judeus não forem mortos! Já estamos num momento da História da humanidade, em que os judeus se defenderem para não serem mortos é considerado genocídio.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.