E, SE…
Todos que leem o que escrevo e me ouvem sabem bem o que penso sobre negociar com terroristas.
Sou contrário.
O país ameaçado é obrigado a tirar do sistema prisional que mantém, criminosos de várias naturezas e trocá-los por civis decentes que por um desaviso foram sequestrados. No fim deste tipo de “transação”, a criminalidade entra num círculo vicioso, o que apenas dá mais gás para que crimes hediondos continuem a ser perpetrados.
Não sou insensível e preso a vida humana assim como qualquer ser humano de bem. Por outro lado, penso que um estadista, num país que vive cercado por inimigos cujo único objetivo é matar os cidadãos que precisam ser protegidos, não pode se dar ao luxo de, nem por um segundo, se esquecer de que precisa cuidar de 8,5 milhões de pessoas, ainda que, neste caso específico de Israel, haja 240 cidadãos de bem nas mãos de terroristas, do outro lado da cerca.
Esta trégua, praticamente forçada, a qual Israel se viu obrigado a aceitar, num combo com troca de reféns de bem por criminosos, todos com pouco ou muito sangue nas mãos, num prazo médio, é mais do que previsível, será maléfica com Israel voltando a sofrer.
Enfim, não somos nós os jornalistas de opinião que tomamos decisões e, volto a dizer: se fosse na minha família, certamente eu estaria gritando pela troca dos reféns.
Por outro lado, sou apenas um cidadão que não está sendo pago para cuidar de uma sociedade inteira.
Você aí da poltrona pense nisso!
QUE O SENHOR DOS EXÉRCITOS PROTEJA O ESTADO JUDEU!
O povo de Israel vive!
Ronaldo Gomlevsky
