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Encontrado quebra-cabeças palestinos com crianças armadas

O incitamento de crianças palestinas à violência através dos textos escolares impressos pela UNRWA (ONU) é antigo. Tão antigo que as primeiras denúncias são da época em que a fita de vídeo VHS era a grande mídia de divulgação. Precede a existência da internet. O vídeo em questão era “Seeds of Hatred”, Sementes do Ódio, seguido três anos depois pelo documentário norte-americano “Obsession” (Obsessão). O impacto destas duas publicações tanto à época quanto posteriormente foi zero. Mesmo com imagens da TV palestina e do material escolar da ONU pago pelos países europeus, o Youtube o considera como “islamofobia”. Desde 2017, divulgar o ódio aos judeus como propaganda é permitido pelo Youtube. Divulgar o que é público nas TVs palestinas e de outros países árabes, como denúncia, é islamofobia, e removido.

Hoje, muitos dos terroristas do Hamas que participaram dos ataques do dia 7/out contra Israel, os da faixa até 25 anos, não são filhos das “sementes do ódio”: são netos. A maioria das crianças hoje em Gaza é bisneta daqueles garotos e meninas educados para odiar judeus desde 1984. Ou seja, para eles “foi sempre assim”, não conhecem mundo ou educação diferente.

Em meio a armas e outros materiais militares encontrados pela divisão Egoz do IDF numa escola em Bani Suheila, na cidade de Khan Yunis, estava o quebra-cabeças que ilustra este post. É algo sem precedentes. Nunca surgiu antes, nunca foi divulgado antes e está sendo tratado com um certo desdém, como os documentários de outrora. Não basta olhar e ler o que outras mídias menos especializadas, principalmente no Zap estão publicando: “material de incitamento mostrando crianças armadas”. Não é exatamente isso. É muito mais profundo e é preciso observar com mais calma.

O elemento central do desenho é o garoto mais velho em tamanho maior, com camisa vermelha. Possui uma expressão de ódio, olhando com os cantos dos olhos para os muros da Cisjordânia destruídos em vários pontos. Não mão esquerda uma bandeira palestina e na direita, uma pedra. Atrás dele vem um coleguinha também com bandeira e pedra. Parte deste grupo existem também uma menina e um menino bem novos, saídos do sul de Israel, provavelmente representando beduínos, ela com uma pedra e ele com bandeira e pedra. Os outros grupos de desenhos não são mais de palestinos, e sim das crianças de outros países.

Embaixo, de costas, uma menina com as bandeiras egípcia e palestina, de pedra na mão, mostrando que as crianças egípcias vão apoiar o ataque. À direita, de branco, um garoto da Arábia Saudita, mais rico, com certeza, dispara uma pistola contra Israel enquanto empunha a bandeira palestina. Acima dele, num avião atacando Israel está um garoto do Catar (aquela bandeira roxa e branca). Sobre ele uma menina sorridente e um garoto iradíssimo, com uma “taqiya” branca sobre a cabeça, vem num tapete voador para matar os judeus, direto das Mil e Uma Noites, talvez de Bagdá, talvez do Irã, talvez de ambos: Iraque e Irã. O próximo elemento é uma menina num tanque de guerra vindo da Jordânia (bandeira igual à palestina, mas com uma estrela branca).

Pouco visível, devido ao flash da foto original, á esquerda dela está um garoto palestino da Cisjordânia, armado com um fuzil já quase no Domo da Rocha, em Jerusalém. Acima do tanque, também pouco visível, está outro avião, desta vez laranja com um casal de crianças sírias vindo participar da carnificina. À esquerda deles existe uma figura que não dá ver e ao lado dela outra criança vindo do Líbano atacando Israel. E chegamos ao Mar Mediterrâneo.

Nele, os peixes estão felizes porque as crianças muçulmanas estão atacando e indo matar judeus em Israel. Dois navios de guerra com bandeira palestina tem canhões fumegantes depois de disparara contra a entidade sionista. Um casal de crianças num barquinho simboliza, talvez, o apoio de crianças europeias ao massacre. Já os turcos, os mais poderosos da região, enviam seus jovens também para lutar. Na frente, o garoto mais novo com uma pedra pronta para ser lançada de uma atiradeira. No meio um garoto irritadíssimo, com um tradicional fez muçulmano na cabeça e o que parece ser um fuzil abaixado (em preto, mas não é possível ter certeza devido a qualidade da foto). E atrás, bem protegido protegido pelas crianças mais novas, um garoto mais velho portanto uma metralhadora. E chegamos a imagem final que é um outro garoto, de roupa azul, camisa e sapatos vermelhos, feliz, com um um fuzil, sem indicação qualquer de origem dele, talvez representando também o apoio internacional.

E o brinquedo, nada inocente, engana também as crianças palestinas educadas no sistema escolar da UNRWA (ONU) na Faixa de Gaza, ao garantir a elas que as crianças dos países ao redor, ou seja, as populações vizinhas, estão ao lado delas e vão apoiar seu martírio para libertar Jerusalém “dos sionistas”. Basta olhar pela janela e verificar que essa certeza, também é uma mentira do Hamas para a crianças do Hamas.

Essa é a verdade, “pravda”, para os camaradinhas comunistas entenderem. A pravda, a verdade DO HAMAS e não de Israel. Certamente o impacto desde não-inocente brinquedo infantil no mundo e no viés antissemita entre a esquerda mundial e a esquerda judaica será ZERO como os documentários antigos, simplesmente por um motivo: É A VERDADE, enquanto os grupos antissemitas são estão interessados em mentir.

Por José Roitberg – jornalista e pesquisador

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.