Entenda porque a nova marca do Facebook virou piada em Israel
Israelenses e pessoas que falam hebraico ao redor do mundo zombam da recente mudança do nome do Facebook Inc para “Meta”.
Acontece que a palavra meta, em hebraico, é a conjugação da forma feminina para “morto” no presente e no passado.
Repercussão nas redes sociais
O significado em hebraico motivou várias pessoas em Israel a usarem o Twitter para compartilhar sua opinião sobre o novo nome com a hashtag #FacebookDead (Facebook morto, em tradução literal).
Alguns usuários do Twitter compartilharam suas opiniões sobre a mudança de nome, publicando frases como ” queria abrir uma conta no Facebook, mas o site disse que o estava morto agora”.
Outro usuário disse que “alguém não fez sua pesquisa de marca e tradução”.
A unidade de resgate de emergência israelense Zaka, uma ONG que trabalha em grandes tragédias e também coleta restos mortais para garantir enterros adequados, compartilhou sua opinião sobre a reformulação da marca na semana passada, twitando: ‘Não se preocupe, estamos trabalhando nisso’
Alguns usuários do Twitter compartilharam suas opiniões sobre a mudança de nome, publicando ” queria abrir uma conta no Facebook, mas disse que o site estava morto agora”.
A reformulação
Anteriormente chamada Facebook Inc, a empresa teve a mudança anunciada por Mark Zuckerberg no evento Facebook Connect, em 28 de outubro de 2021.
Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam “englobar” melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais, chegando à realidade virtual e ao metaverso.
A rede social Facebook não mudará de nome. Com o rebranding, a reformulação,o Facebook passa a ser um dos produtos da Meta.
O novo nome
O fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um contexto de planos da empresa para construir um “metaverso” — um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual.
O metaverso permitiria, em um mesmo ambiente, inserir jogos, interações sociais e ambiente de trabalho sem a limitação para uma tela 2D. E, nesses casos, a experiência seria imersiva, para que as pessoas pudessem participar da ação e não apenas visualizá-la. Para o desenvolvimento de hardware e software para realidade virtual e realidade aumentada, a empresa pretende investir US$ 10 bilhões em 2021.
Zuckerberg, de origem judaica, não comentou a reação online.