Governo de Israel cria projeto de 1 bilhão de shekels para duplicar a população do Golan
A receita é simples: passar de 50 mil para 100.000 israelenses vivendo nas colinas de Golã, território anexado por Israel que a Síria continua insistindo que é dela.
Eu pude percorrer boa parte do Golã, apenas pelas poucas opções asfaltadas que existiam em 1990. Desde aquele momento, eu tive a certeza de que a área seria suficiente para dar moradia confortável a todos os judeus do mundo. O Golã é muito extenso e com um clima de agradável para frio.
Mas ainda era um campo de batalha. Muitos locais de combates da Guerra do Iom Kippur, em 1973, ainda estavam arruinados como no final do conflito. Ao lado da estrada principal, uma estrada de terra com as marcas das lagartas de tanques israelenses em direção ao mar, e uma cerca de arame farpado com placas de campos minados, delimitando a zona de segurança na fronteira com a Síria.
Se alguém decidir perguntar se é melhor viver na altitude do Norte que na região de Beersheva, no deserto do Negev com seus ventos escaldantes vindos das terras dos faraós, não existe dúvidas.
Apenas o IDF conhece exatamente toda aquela região do Golã onde não existe qualquer aproveitamento de moradia, agricultura ou indústria. Desenvolver o Golã é a última área possível para uma verdadeira expansão de Israel no século 21.
Opinião de José Roitberg