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⁂ A ONU reconheceu que houve estupro, violência sexual e provavelmente tortura sexual contra israelenses no ataque terrorista do Hamas no dia 7/out/24 e contra os reféns em Gaza. Segundo o relatório “Sexual Violence in Conflict”, ainda sob embargo da ONU, ou seja, não pode ser tornado público a equipe da ONU fez a revisão de 5.000 fotografias e 50 horas de gravações de vídeo dos ataques. Ou seja, muito, mas muito mais do que foi divulgado até agora. Provavelmente não é possível mostrar tais imagens abertamente ao público, por serem horríveis demais. Foram realizadas 38 entrevistas com sobreviventes e testemunhas. A missão da ONU também investigou as principais notícias divulgadas sobre os crimes cometidos pelo Hamas e em alguns casos não encontrou nenhuma evidência, portanto são consideradas falsas. Felizmente, a narrativa da grávida que teria sido estuprada e o feto arrancado de seu ventre e colocado num forno de microondas enquanto ela estava viva foi considerada falsa. E devemos comemorar que isto não tenha acontecido.

O relatório completo não está mais sob embargo (20/mar/2024) e pode ser lido ou baixado por este link direto da biblioteca da ONU
https://digitallibrary.un.org/record/4039262?ln=en&v=pdf
 O Shin Bet evitou um ataque terrorista do Estado Islâmico (ISIS) planejado por quatro palestinos residentes na vila de Tarqumiyah, perto de Hebron. Os quatro são membros da família/tribo Markatan e com eles foram encontradas 100 bombas artesanais produzidas em cimento. Provavelmente iriam atacar durante o Ramadã que vai do início da noite do dia 10 de março até o início da noite de 8 de abril. 
⁂ Estratégia do Hamas: colocar seus civis em perigo máximo e confiar na comunidade internacional para fazer com que Israel seja apontado como culpado. Parece que parte do mundo teria adorado que Israel não tivesse o caríssimo Domo de Ferro e 3.000 mísseis do Hamas tivessem destroçados quarteirões, bairros e cidades em Israel. Ninguém estaria acusando o Hamas de nada, mesmo assim.
⁂ Em todas as guerras, os civis fogem para um local seguro. Só em Gaza o mundo decidiu que todos os civis devem permanecer presos na zona de guerra, em perigo e mais difíceis de alcançar com ajuda. Depois de o Egipto ter fechado a sua fronteira em “solidariedade” com a causa da Palestina – sem importar o custo para os palestinos – seria de esperar que o Cairo enfrentasse uma grande pressão para salvar vidas. O oposto ocorreu. Ninguém cobra nada do Egito, que aliás não tem um muro/cerca em sua fronteira de 15 km com a Faixa de Gaza, mas cinco linhas de muros e cercas, em alguns pontos são seis. E isso não é se protegendo de Israel e sim se protegendo do Hamas. Ninguém liga. Confira a foto DIVULGADA PELO HAMAS: a direita é o Egito, não Israel.
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 A porta-voz no ministério das relações exteriores da Rússia, a Sra. Zaharova, emitiu a seguinte declaração oficial: “A desnazificação da Alemanha não foi completada. Se os alemães não mudarem a situação as consequências para a Alemanha serão terríveis”.
⁂ Como imaginamos dias atrás, o governo desautorizou os planos de Ben Gvir de impedir a entrada de muçulmanos na Esplanada das Mesquitas no Ramadã. O Shin Bet comunicou que não participa mais de reuniões com Ben Gvir devido a vazamento de informações.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.