Knesset aprovou fim do passaporte imediato a novos imigrantes judeus em Israel
O prazo para o Ministério do Interior voltar à prática de antes de 2017 dos imigrantes precisarem aguardar um ano, vivendo em Israel para receber o passaporte deverá ser implementada em um mês, segundo o texto da medida aprovada pelo parlamento israelense.
A partir do dia de 10 julho os novos imigrantes que desembarcarem no Estado Judeu serão cidadãos, mas não receberão um passaporte israelense imediato. A mudança da regra, em 2017 veio de um projeto de lei do partido Israel Beitenu, de Avigdor Lieberman no acordo dele para apoiar Bibi Netanyahu.
Agora como os apoios são outros e os interesses também, o passaporte automático deixa de existir e será dado apenas após um ano sob a confirmação da pessoa ter passado a maior parte do tempo em Israel.
Por um lado, parece ruim, mas tem um lado bom. Todos sabemos que desde 2017 existiu um movimento legal, mas antiético de judeus indo para Israel apenas para receber cidadania e ter um passaporte “forte”, e ingressar em outro país, não permanecendo em Israel. Não foi divulgado o número de casos registrados desta prática. O pedido de mudança foi feito pelo Ministério do Interior comandado por Michael Malchieli do partido Shas. Ele assumiu no lugar de Arie Dery, líder político do Shas, removido por definição da Suprema Corte, mas que era o ministro em 2017 e aceitou a lei ora derrubada.
Imagem: arquivo Menorah