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Lista de ataques sofridos por Israel em 2022

Quando o ano é colocado em perspectiva o quadro de paz aparente desaparece.

Da Faixa de Gaza foram disparados 1.167 mísseis militares, fabricados lá, através de projetos desenvolvidos por engenheiros iranianos, ferramental contrabandeado, combustível produzido através de combinação química dos insumos legalmente importados por Gaza e explosivos, não só de fabricação local, mas com reaproveitamento dos explosivos militares israelenses de bombas e mísseis lançados contra a Faixa de Gaza, em defesa do Estado de Israel e não detonados. Um míssil foi disparado do Líbano em aparente erro operacional.

Desde o Líbano foram interceptadas dez cargas de drogas e 570 armas antes de serem contrabandeadas para Israel, quase na totalidade, pistolas 9 mm.

Na Judeia e Samaria aconteceram 7.589 incidentes de pedras jogadas contra judeus, uma média inadmissível de 20,8 por dia, 1.268 coquetéis molotov foram lançados contra judeus, numa média absurda de 3,5 por dia. Ataques à bala foram 285 e esfaqueamentos de judeus somaram 14. O IDF descobriu, invadiu e encerrou o funcionamento de 14 fábricas clandestinas de armamento e manutenção de armas de grupos terroristas. 493 armas ilegais foram apreendidas.

A marinha de Israel interceptou 30 tentativas de contrabandear armas, explosivos e outros itens pelo mar.

Por ser atacado desta maneira, Israel foi condenado na ONU mais uma vez. Se os ataques estivessem dando certo e uns 2.000 judeus tivessem sido mortos à pedradas, uns 300 queimados vivos e outros 150 mortos a tiros, Israel não seria condenado. Para uma boa parte do mundo, os judeus nunca tiveram o direito de se defender, não tem o direito de se defender, e nunca terão o direito de se defender. Quando os judeus se defendem, eles agridem quem os quer matar.

A força aérea israelense realizou 1.000 missões de ataque.

Por outro lado, no balanço militar de 2022 do US News & World Report (que funciona como uma fonte semioficial de dados), Israel está da quarta posição de poderio militar atrás somente de Rússia, China e Estados Unidos, em ordem crescente.

Em relação a ataques com pedras em Israel, os arqueólogos de lá tem um lema: “Se uma pedra for jogada contra você tenha certeza de que ela já foi jogada contra outra pessoa.”

Estes dados não incluem os ataques contra judeus e cidadãos israelenses dentro de Israel, mas apenas os originados em Gaza, na Judeia e Samaria, e a partir do Líbano. Não estão incluídos os crimes cometidos em Israel nem a guerra interna entre a comunidade árabe israelense, que deixou um saldo, só em 2022 de 155 mortos.

Imagem: ilustrativa, soldado da Marinha de Israel a postos num navio de patrulha, com um metralhadora 7,62 mm. Israel precisa de eterna vigilância por todas as suas fronteiras. Foto Divulgação IDF.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.