Mamãe me f*ody

Sempre fui um grande admirador do Arthur do Val.

Tive a alegria de apresentar, para 2 mil pessoas no CIB, há 5 anos, os promissores jovens do MBL, alguns ingressando na política e outros administrando uma verdadeira máquina de mobilizar gente.

Acompanho os passos legislativos de Kim Kataguiri em Brasília, de Fernando Hollyday na vereança em São Paulo e de Arthur Do Val na Assembleia Legislativa paulista.

Tenho divergências político- ideológicas com o movimento deles e, por isso mesmo, apesar dos meus afetos pessoais, não faço parte do MBL.

Arthur cometeu um pensamento péssimo sobre mulheres ucranianas que foi transformado numa fala absolutamente inaceitável.

Esse papo dele foi privado, levado entre pessoas das relações dele e daí, tornado público por alguém que viu nessa conversa péssima, uma forma de liquidar uma carreira política que começava a se sobressair.

Não gostei de saber das besteiras que meu amigo pensou e colocou da boca para a sociedade, ainda que não quisesse divulgar.

Também nada gostei do posicionamento dos companheiros dele de movimento que o espancaram, juntamente com o pré-candidato Sergio Moro que também não perdeu a oportunidade de chutar o cachorro moribundo.

Que tipo de comportamento queremos ter em nossa sociedade?

Ética que faltou ao Arthur?

Hipocrisia que sobrou nos companheiros dele, de movimento?

Cancelamento que hoje é a forma como se mata gente em vida?

Aproveitamento de onda para aniquilar desafetos?

Ou serão melhores alguns movimentos, como por exemplo: retratação!

Educação!

Fortes puxões de orelha!

E, quando for o caso, justiça!

Sinto que nossa sociedade, hoje constituída sobre as sobras da corrupção, da soberba, da falta de educação, da ausência de cultura e da sobra do sentimento de fazer mal aos outros, pela inveja, pelo ciúme e ainda apenas fazer o mal pelo mal, está levando a todos nós a uma rua sem saída.

Espero que os futuros eleitos no nosso país, deixem de lado os interesses pessoais e comecem a agir com dignidade, decência, moral, equilíbrio ético, respeito aos diferentes e aos necessitados e sobretudo, com honestidade.

O que você que me está lendo, pensa?

Ronaldo Gomlevsky