Manifestação pró-palestina conspurca universidade Ben Gurion do Negev
Observar estudantes israelenses beduínos e estudantes israelenses judeus, manifestando-se pela paz com bandeiras palestinas na universidade que leva o nome do mais eminente dos sionistas de esquerda e fundador de Israel é algo vomitável. Pelo menos, havia três vezes mais estudantes israelenses judeus, com bandeiras do Estado de Israel hostilizando os apoiadores do terrorismo palestino.
Queriam os alunos protestar no dia da Nakba, o Dia da Independência de Israel, proclamada pelo próprio David ben Gurion em 1948. Imitando o termo que Israel utiliza para nominar o Holocausto, o termo “Shoá” (Catástrofe), a militância palestina adotou o termo “Nakba”, que também significa catástrofe em árabe. A Shoa é a catástrofe do extermínio de seis milhões de Judeus. A Nakba é a catástrofe dos judeus sobreviventes diretos e indiretos do Holocausto, proclamarem a independência de um Estado Judeu conforme determinado pela ONU.
A Nakba-2 é a catástrofe do Estado Judeu existir, não importa o local.
A Nakba-3 é a catástrofe dos países árabes avançarem para destruir o Estado Judeu, preferencialmente matando todos os judeus, imediatamente após a declaração da independência em 1948 e terem falhado.
A Nakba-4 é a catástrofe dos árabes no Mandato Britânico da Palestina, terem, majoritariamente (mas não totalmente) acreditado nos ditadores árabes do Egito, Jordânia, Síria e Iraque, que lhes garantiram que se saíssem do novo Estado Judeu, abrindo caminho para as hordas assassinas das legiões árabes, voltariam logo para suas casas, como vencedores e proprietários de todas as terras.
Os estudantes israelenses beduínos tiveram amparo institucional da pífia célula do Hadash (o Partido Comunista de Israel), no campus. Guiwara Bader, é o líder destes esbirros de Trotsky e declarou, segundo o Jerusalém Post: “Ondular bandeiras palestinas é um até legal e através destes atos, mudança e paz poderá vir.”
Confesso que gelei ao ler o sobrenome Bader, tão parecido com o do líder terrorista maoísta alemão Andreas Baader, do grupo Baader-Mainhoff. Provavelmente é só uma coincidência sinistra. E se você está imaginando, acertou: Guiwara é uma transliteração para Guevara, do Chê. Eta!
Vou dizer pela primeira vez para o Guevera do Negev o que já disse para os judeus comunistas no Brasil e nunca vou parar de dizer: a paz é o OBJETIVO do Estado de Israel; tenham colhões e vão pedir a paz em Ramallah, ou em Gaza, pra vocês verem como a liberdade de expressão é tratada nos regimes políticos que vocês defendem.
Se algum dia, algum judeu de esquerda mostrar que se encontrou com lideranças palestinas verdadeiras e tomou um café turco ao som de Give Peace a Chance, na voz de John Lenon, eu dou meu braço a torcer.
Com este ato, a Universidade Hebraica de Jerusalém perdeu a hegemonia dela em ser absolutamente tolerante com bandeiras palestinas e discurso anti-israelense, e ao mesmo tempo reprimir o uso de bandeiras de seu próprio país no campus.
Será que esta juventude judaica de esquerda consegue compreender a diferença de pessoas como Ben Gurion, Golda Meir, e Shimon Peres, serem absolutamente comunistas, filiados individualmente e pelo partido Mapai à Internacional Socialista e fundarem o Estado Judeu combatendo os inimigos árabes que os atacaram, sendo absolutamente sionistas de primeira instância e da maior estatura, e pessoas como os judeus comunistas atuais que preferem demonizar o Estado Judeu, demonizar o Sionismo, ficar ao lado dos Palestinos, passando um imenso, muito grande, e longo pano sobre todos e cada um dos atos terroristas mandados, comandados e perpetrados por palestinos, mas jamais indo fustigar os líderes palestinos, preferindo a pachorra tranquilidade de implicar com os judeus sionistas?
Foto do post: Imagem retirada do vídeo postado no Instagram de @akibigman
Opinião irritadíssima de José Roitberg – jornalista e pesquisador.