O amigo do meu inimigo é meu amigo?
Corria o ano de 1973.
No dia 6 de outubro, as tropas do presidente egípcio, Anwar El Sadat atravessaram o canal de Suez e imprensaram o exército de Israel, deitando por terra, a linha Bar-Lev, até então, tida como inexpugnável.
O Egito havia dado um enorme passo para receber todo o Sinai de volta, ainda que houvesse perdido, ao final, a Guerra do Iom Kipur.
Três anos se passaram e o Egito através de Sadat, se classificara para ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
Agora, em 7 de outubro de 2023, meio século à frente, o grupo terrorista muçulmano, Hamas invade o Estado Judeu, mata, estupra, decapita, sevicia, queima pessoas, carros e casas, estupra, assassina e desmembra a sangue frio, após tudo o que já sabemos, e durante as pressões egípcias, do Catar, dos Estados Unidos e de outros países para o famigerado cessar fogo, o Exército de Israel descobre túneis que ligam o Hamas ao Egito, lotados de armas americanas. Neste meio do caminho, mais reféns são encontrados mortos pelo IDF.
Ficam as perguntas: Armas americanas em mãos dos terroristas?
Ligação do Egito com o Hamas?
Pedidos de cessar fogo com retirada de tropas sem o fim dos terroristas?
O mundo está brincando?
Quer o fim de Israel?
Quem garante que no dia seguinte da retirada das tropas do IDF, as chuvas diárias de foguetes não continuarão?
Israel tem que fazer o que é preciso, até o fim.
Esse mundo nojento é hipócrita, não pode ser atendido às custas do sofrimento de uma sociedade que constrói um país livre, desenvolvido, criativo e respeitador das diferenças.
Quem pariu o Hamas, que aguente as consequências.
Amigo do meu inimigo não merece confiança.
Ronaldo Gomlevsky
Imagem: Ronaldo no kibutz Kfar Aza junto a uma das casas incendiadas pelos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, com moradores judeus dentro. Nesta, especificamente, o quarto seguro resistiu ao fogo e os moradores sobreviveram.