ONU aprova levar a “ocupação” israelense para consulta ao Tribunal Internacional de Haia
A Assembleia Geral da ONU votou por 98 a 17 para buscar uma opinião consultiva na Corte Internacional de Justiça sobre a ilegalidade da “ocupação” de territórios palestinos por Israel.
A resolução pedia especificamente à CIJ uma opinião sobre de Jerusalém e,também ignorou os laços judaicos com seu local mais sagrado, o Monte do Templo em Jerusalém, referindo-se a ele apenas por seu nome muçulmano de al-Haram al-Sharif (o Nobre Santuário).
Sobre a recente resolução da ONU o Primeiro-Ministro Yair Lapid declarou:
“Israel rejeita fortemente a resolução palestina nas Nações Unidas.
“Este é outro movimento palestino unilateral que mina os princípios básicos para a resolução do conflito e pode prejudicar qualquer possibilidade de um processo futuro. Os palestinos querem substituir as negociações por medidas unilaterais. Eles estão novamente usando as Nações Unidas para atacar Israel.
“Este passo não mudará a realidade no terreno, nem ajudará o povo palestino de forma alguma; pode até resultar em uma escalada. Apoiar este movimento é um prêmio para as organizações terroristas e a campanha contra Israel.
O Ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, classificou a moção como um “objetivo próprio” palestino, que, “apenas os distanciará [os palestinos] de quaisquer conquistas políticas. A intenção da ONU de permitir tais medidas prejudicará a estabilidade regional, bem como quaisquer perspectivas de um acordo futuro. Este é um movimento político, que não está ligado às realidades no terreno.”
Primeiro-ministro Yair Lapid (arquivo). Foto: GPO/Kobi Gideon.