Israel

Profanaram a mesquita de Al Aqsa e ficou por isso mesmo

O Ramadã é o mês sagrado para 1,5 bilhões de muçulmanos, mas também o mês para incitar os muçulmanos contra os judeus. De várias partes do mundo ocidental e árabe partiram críticas pelo fato da polícia israelense, em Jerusalém, reprimir com o vigor necessário (mas sem mortes) a violência muçulmana na Esplanada das Mesquitas, contra a própria polícia, mas também jogando pedras, coquetéis molotov e os ridículos fogos de artifício lá para baixo, contra a Praça do Kotel, vazia por questões óbvias de segurança.

Todavia nenhuma crítica ocidental, árabe ou muçulmana foi proferida contra os muçulmanos que mascarados, foram filmados DENTRO da mesquita de Al Aqsa, correndo e pisando nos tapetes com seus sapatos, botas e coturnos. É proibido entra numa mesquita com qualquer calçado.

Não houve críticas por estes muçulmanos retirarem pedras e pedaços de pedras da mesquita de Al Aqsa para jogar contra os judeus.

Mas chovem críticas por pequenos grupos de judeus subirem à Esplanada e fazerem pequenas e rápidas orações do lado de fora do Sagrado dos Sagrados: a pedra (a rocha) que teria sido o local do sacrifício de Isaac por Abraão (que não aconteceu), portanto o local onde foi firmado o Pacto pelo Monoteísmo, em posse do Islã desde o ano 680, coberto pelo Domo da Rocha.

Judeus rezarem é um absurdo. Jogar pedras nos judeus é o desejável. Daí, é simples concluir onde está o ódio.

Foto: reprodução artigo do jornal The Guardiam mostrando jovens palestinos lançando pedras contra a polícia israelense a partir da porta da mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.