Revisitando 7 de outubro de 2023
O sol estava dando as caras num dia lindo de outubro.
Eram as 6 e meia da manhã.
Israel estava acordando para um dia de feriado. Era também o 50O aniversário da guerra do Iom Kipur.
No deserto, no sul, a poucos quilômetros de Gaza, uma festança internacional, conhecida pelo título de Nova, comandada por um brasileiro nas carrapetas, continuava frenética, desde a noite anterior.
Nos kibutzim (fazendas coletivas outrora socialistas) e nos moshavim (fazendas de regime capitalista), como em todos os dias, as janelas das casas começavam a se abrir e os habitantes iniciavam os preparativos para um dia de festejos.
Eis que não mais do que de repente, o Estado Judeu é invadido no sul, por 3 mil terroristas muçulmanos vindos de Gaza, ao mesmo tempo em que o Hamas os apoiava, lançando centenas de foguetes contra o solo israelense, numa escalada absurda.
Mil e quinhentos mortos, 5 mil feridos, bebês decapitados, homens e mulheres seviciados, soldados e soldadas assassinados e outros estuprados, bebês assando nos fornos micro-ondas e 251 homens, velhos, mulheres, velhas, crianças e bebês sequestrados.
Esse foi o saldo daquele dia em que as FDI, o Shaback, o Mossad, a polícia, o Exército a Marinha, a Aeronáutica e toda e qualquer força de defesa israelense falharam.
Foi o dia em que os inquéritos que estão correndo vão definir se houve negligência, soberba, arrogância, traição, incúria ou incompetência de quem deveria estar de olhos bem abertos e dormiu. Cinquenta anos antes, ocorreu algo parecido.
Estes dois momentos custaram a vida de muita gente.
Bem, hoje após mais de um ano desta data em que ocorreu o inacreditável, o saldo é a guerra contra sete inimigos, a manutenção de 101 reféns israelenses vivos e mortos (quem sabe) nas mãos do terror muçulmano em Gaza, alguns episódios inesquecíveis produzidos pelo Mossad, a eliminação de lideranças fundamentais iranianas, do Hamas, do Hezbollah e um gosto de cabo de guarda-chuva nas nossas bocas, pois não temos ideia de quando tudo isso vai acabar e nem como vai acabar.
Sim, estamos mais perto do fim do que estávamos ontem.
Esperamos que Israel elimine o terror muçulmano no Oriente Médio e que a família Pahlavi volte ao poder no Irã.
Enfim, mais uma vez, constatamos que a ONU para nada serve, que o mundo, de fato, não tem apreço pelos judeus, que o sofrimento dos reféns judeus não comove o planeta, que o antissemitismo aumentou e que as esquerdas têm um ódio indiscriminado e inexplicável aos judeus.
Fica aqui uma pergunta: como você que me lê, imagina que tudo isso vai terminar? E, quando?
Espero tua resposta!
Ronaldo Gomlevsky