Se Samuel não vai à vacina, a vacina vai até Samuel
Após o sucesso de abrir um grande posto de vacinação à noite de sábado, na Praça Diezengof, em Tel Aviv, atraindo centenas de jovens ainda não vacinados contra covid-19, o ministério da saúde de Israel decidiu posicionar trailers da Magen David Adom (a Cruz Vermelha judaica) nas cidades e áreas de cidades com baixo nível de adesão à vacinação.
Esperam que com o fácil acesso, parte da população não vacinada se conscientize.
Dias atrás o jornal Times de Israel publicou um artigo com depoimentos de algumas enfermeiras de hospitais em Israel. Elas afirmaram que a frase que mais tem escutado de pacientes não-vacinados antes de serem entubados, é: “Eu estava errado”. Muitos deles já faleceram.
Entre as cidades com menor número de adesão à vacina, estão: Jerusalém, Beersheva, Beit Shemesh, Ashdot, Lod, Bnai Brak, Afula, Nazaré, Tiberias e Safed, além de várias cidades árabes e drusas. Do total de 3,5 milhões de não vacinados, 1.080.000 são pessoas em grupos de risco, idosas e que deveriam ter sido vacinadas. “Vacina em casa” é o novo lema do ministério da saúde em Israel.
No momento, o reinício de todas as aulas presenciais para as crianças e jovens em Israel está marcado para o dia primeiro de setembro. O primeiro-ministro Bennett, tem a intenção, ainda não efetivada em ordem executiva, de que as crianças e jovens sejam vacinadas com a primeira dose assim que entrarem em suas escolas. Pela organização em Israel, há pessoal necessário e logística para proceder a esta ação positiva.