Um mau negócio
Dois deputados do Parlamento Europeu, um alemão e um francês conversavam sobre a nova Europa.
O alemão disse: Herr Jean Pierre, hoje tenho certeza que fizemos um péssimo negócio no meio do século passado. Trocamos 6 milhões de judeus que só queriam trabalhar, criar os filhos, frequentar a sinagoga e rezar por nossos governantes, por milhões de árabes muçulmanos cuja maioria não trabalha, não aceita nossos costumes, nossa cultura, quer nos obrigar a aceitar uma religião que não é a nossa, estupram nossas mulheres, praticam a violência urbana desmedida e aqueles que se casam, fazem dez filhos por casal. Em pouco tempo seremos minoria em nossos países.
– Verdade, disse o deputado francês. -Acabamos com os judeus entre 1939 e 1945 e os muçulmanos acabaram com a Europa nos 21 anos do século 21. Fizemos mesmo um péssimo negócio.
A imigração sadia, aquela na qual os imigrantes respeitam os costumes e a cultura do país que os recebe é excelente. Revitaliza a economia, traz crescimento cultural, aporta costumes diversos e faz a sociedade se desenvolver.
Neste fim de semana, no dia 8 de maio, o meu avô Salomão Silvain Hazan caso vivo estivesse, teria completado 127 anos de uma belíssima vida muito bem vivida, com serviços voluntários maravilhosos prestados à sociedade brasileira, tendo chegado ao Brasil com 16 anos, trabalhado como caixeiro viajante, montado uma bem-sucedida empresa de comercialização de tecidos, enriquecido e constituído um dos primeiros bancos de propriedade de um judeu no Brasil. O Banco Hazan.
Meu avô com quem eu tinha uma excelente relação era muito ligado a mim e eu a ele. Com ele aprendi a respeitar o direito dos outros, aprendi a cumprir com minha palavra e com meus compromissos, aprendi a lutar por minha comunidade e aprendi a ser duro o bastante para conseguir fazer o que necessita ser realizado, muitas vezes, nas piores circunstâncias.
Meu avô Hazan, imigrante vindo da Turquia, do interior da grande Izmir (Smirna), nascido no vilarejo de Urlá, dono de uma sensacional cultura judaica sefaradi, me ensinou a gostar de burrecas, de bojicos, a falar ladino e a cuidar muito bem de minha família.
Hoje, quero prestar essa homenagem à minha mãe, contando um pouquinho da história sefaradi do meu avô querido que me ensinou a amar o Brasil, país dos imigrantes que aqui chegaram com uma mão na frente e a outra atrás e se realizaram pelo trabalho honesto que desenvolveram, pelas famílias que constituíram e pelas raízes tupiniquins que criaram!
O Brasil faz um excelente negócio respeitando os imigrantes que respeitam o país e que ensinam suas famílias a amar o solo nacional!
Que assim continue a ser, por todo o sempre!!!
Ronaldo Gomlevsky