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Comparar a vacinação contra covid-19 com o Holocausto virou estupidez comum

Está acontecendo nos EUA e na Europa, está sendo dito até mesmo por médicos e médicas judeus e judias e por judeus ligados à esquerda política no Brasil, está no uso de estrelas de David amarelas como se fosse o passaporte de vacinação e já criaram um termo “apartheid médico”, para a separação social de vacinados e não vacinados.

A imagem que circulou no twitter: protestos contra o passaporte verde em Novara, Itália. Manifestantes italianos com os uniformes de campos de concentração.

Num protesto neste fim de semana na Itália um grupo de manifestantes contra as vacinas se apresentou vestido com uniformes de listras azuis de campos de concentração levando os grupos políticos judaicos e políticos profissionais de Roma a protestar contra este tipo de manifestação.

Ah, teria sido ótimo se os nazistas tivessem apenas vacinado nossas famílias. Os nazistas exterminaram nossas famílias, a tiros, pauladas, queimados vivos, explodidos, lançados em barrancos, com vários tipos de gases, pelo trabalho escravo, com marteladas na cabeça, com bebês tendo cabeças destroçadas batidas em postes de concreto e madeira!

Os estúpidos estão se fazendo de vítimas, imaginando que sabem o que é ser um judeu vítima do nazismo, por que são absolutamente antissemitas e estão utilizando a nossa história de sofrimento para criar uma ilação política momentânea inexistente.

A utilização do termo Holocausto, hoje relacionado a tudo que uma pessoa repudia é algo que está completamente fora da alçada e controle das comunidades judaicas em todo o mundo. Mas quando é um membro da comunidade que usa o termo para seus desígnios político-ideológicos ou pessoais, esta pessoa precisa ser defenestrada publicamente.

Marcia Salomão

Publicitária, com formação em publicidade, propaganda, marketing e relações públicas, Atua nas áreas de produção editorial e assessoria de imprensa.