Os simcards do Hamas eram operação do Shin Bet
Daniel Hagari: durante uma conferência de imprensa no domingo à noite que sim cards foram distribuídos ao Hamas para gerar alerta. Um novo relatório chocante revelou uma enorme falha de inteligência nas horas que antecederam o devastador ataque do Hamas, em 7 de Outubro, ao sul de Israel.
De acordo com o Canal 12 da TV israelense, o Shin Bet distribuiu cartões SIM para as fileiras do Hamas como parte de uma operação secreta destinada a servir como um sistema de alerta precoce. No dia 7 de outubro, às 2h58, aproximadamente três horas antes do ataque, um alerta automático foi acionado quando um número significativo dessas tags foi ativada simultaneamente em vários batalhões do Hamas.
Marcado como “Top Secret”, o aviso foi enviado a várias agências de segurança importantes, incluindo a polícia israelense, o Conselho de Segurança Nacional e o Mossad. No entanto, apesar do seu carácter perturbador, o alerta não provocou uma reacção significativa. O massacre do Hamas perto da fronteira de Gaza ocorreu conforme o planejado por eles, com o assassinato de 1.200 civis inocentes e a tomada de 251 reféns.
Fontes policiais dizem que esses avisos importantes exigem ligações pessoais, e não apenas um relatório escrito. Para agravar este fracasso, as agências de inteligência notaram (na época) que os líderes do Hamas se retiraram para bunkers subterrâneos vários dias antes.
À medida que as investigações sobre os acontecimentos que levaram ao 7 de Outubro continuam, os militares israelenses prometeram transparência. O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, abordou os relatórios durante uma conferência de imprensa no domingo à noite. “Ainda não concluímos a investigação sobre os alertas emitidos na noite de 7 de outubro”, afirmou. “Atualmente, estamos nos concentrando em combate e investigação.”
Contudo, para as respostas exigentes do público, tais garantias não proporcionam muito conforto.