Israel oferece programa de reabilitação à ucranianos feridos na guerra
Israel vai prestar ajuda médica a 20 soldados ucranianos que ficaram feridos no conflito com a Rússia. O anúncio foi feito no Twitter pelo embaixador de Israel na Ucrânia.
“Israel receberá para tratamento 20 militares ucranianos que ficaram gravemente feridos durante a guerra”, escreveu Michael Brodsky naquela rede social.
A porta-voz do Ministério da Saúde, Shira Solomon, disse que os primeiros pacientes chegaram ao Centro Médico Sheba, em Ramat Gan, no centro de Israel, no início de Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico que começou no domingo. Mais pacientes estão programados para chegar a outros hospitais em Israel.
Os pacientes, cerca de 20 amputados, serão reabilitados após o trauma que alterou suas vidas, incluindo próteses e cirurgias adicionais, conforme necessário.
Solomon disse que o projeto está sendo organizado em conjunto com a embaixada.
O primeiro-ministro Yair Lapid disse que Israel “tem vasta experiência na reabilitação de feridos e amputados”, referindo-se à perícia médica desenvolvida ao longo de décadas de conflito.
“Temos excelentes equipes médicas e hospitais que abriram suas portas e corações aos feridos da Ucrânia”, disse Lapid.
O Sheba Medical Center, o maior hospital de Israel, chegou a montar um hospital de campanha no oeste da Ucrânia por seis semanas no início da invasão russa.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões deslocaram-se internamente e mais de 7,4 milhões fugiram para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).