Bibi Netanyahu e outros envolvidos com ele deverão assinar acordos de confissão
Quem esperava ver Bibi julgado e condenado na cadeia poderá ficar desapontado. Na sexta-feira dia 14/jan vários jornais israelense publicaram a expectativa para que o ex-primeiro-ministro e outros envolvidos emblemáticos como o editor do jornal Yedioht Aharonot, assinem acordos judiciários assumindo a culpa e assim evitando os julgamentos.
Os advogados de Arnon Mozes, este editor, liberaram para o Canal 12 da TV israelense que ele assumirá ter tentado subornar o primeiro-ministro mas que não tinha intenções sérias de prosseguir em frente. Aliás, sem julgamento, jamais ficará clarificada a questão se houve ou não subornos, se houve ou não tráfico de influência ou se Bibi fez o que prometeu fazer ou fez o que teria sido subornado para fazer.
Obviamente não há qualquer palavra sobre a sentença negociada nos acordos, mas sempre são de agrado dos réus e seus advogados.
Pessoas ligadas a Bibi Netanyahu disseram nos jornais e TVs em Israel que um dos pontos do acordo dele é se considerar culpado por “moral turpitude”, um conceito jurídico criado nos EUA em nos anos 1970 e existente em Israel. É algo maior que uma simples quebra de confiança. Sua tradução jurídica é “um ato ou comportamento que viola com gravidade os sentimentos ou padrões aceitos pela comunidade.”
Corre a boca grande no Knesset que para não cumprir termo de prisão Bibi vai aceitar abandonar o parlamento israelense, o que deverá causar mais ondulações na política israelense que o vulcão em Tonga.
Os acordos são propostos pela promotoria.