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Fatah incentiva martírio, comunistas israelenses acusam genocídio

▶️ Greve geral na área palestina na Judeia e Samária, em apoio a Gaza? Mas apoio exatamente a quê? O lema da manifestação em Ramallah, capital da Autoridade Palestina, é “Solidariedade com Gaza, contra a Guerra”. Mas as palavras de ordem gritadas nas ruas são “A morte é melhor que a humilhação!”
Desenhando: os palestinos de Gaza morrerem e se tornarem mártires é melhor que a humilhação de admitirem a derrota para Israel. Estariam os manifestantes da Fatah, solicitando que os membros do Hamas morressem? Será? São inimigos abertos.

▶️ No lado egípcio da passagem de Rafah, outra manifestação: “Aguente firme, Palestina, 100 milhões de pessoas estão chegando”, cantado por umas 100 pessoas, apenas.

▶️ Em Damasco, capital da Síria, a manifestação teve como palavras de ordem “Incinerar Israel com fogo”.

▶️ Enquanto muçulmanos palestinos e egípcios entoam cânticos pela guerra e pelo martírio, em Nazaré, cidade árabe israelense, 14 manifestantes árabes israelenses membros do partido árabe-comunista marxista-leninista secularista, Hadash Ta’al, comandados pela parlamentar do Knesset Aida Touma-Suleiman (na foto), puseram uma pitada de zatar no protesto geral “Contra o genocídio que Israel está cometendo em Gaza”.

Desenho número 2: os muçulmanos do Oriente Médio incentivam o martírio dos muçulmanos palestinos, e os muçulmanos de esquerda radical acusam Israel de genocídio. Impressionantemente, as pessoas podem ser muçulmanas marxistas-leninistas secularistas em Israel, porque existe democracia total, e jamais poderiam ser em qualquer outro país árabe ou muçulmano.

▶️ Enquanto isso, no Líbano, o presidente Michel Aoun disse que suas tropas desarmaram completamente seis “campos de refugiados palestinos”, que agora estão livres de armas. Disse ainda que a força é monopólio do estado e que não é possível que uma milícia como o Hezbollah, permaneça armada.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.