Governo de Israel vai preservar história dos judeus nos países árabes
Um dia antes de cair, o governo Bennett havia aprovado uma proposta conjunta da ministra da cultura e do ministro da igualdade social para a organização, preservação e exposição da história dos judeus nos países islâmicos.
Existe farto material fotográfico e testemunhal da história dos judeus na Pérsia-Irã, Curdistão, Iraque e países do norte da África mas tudo é deixado de lado. Uma pesquisa nas escolas israelenses apontou que a quantidade de informação que os alunos recebem sobre a história dos judeus na Europa é imensamente superior a dos judeus nos países islâmicos. Isso dá aos alunos a impressão de ser uma história menor ou inexistente.
A realidade é que no Irã os judeus lá estão há mais de 2.500 anos, no Iraque estiveram por 2.000 anos ou mais, e no norte da África desde os tempos de Salomão. Portanto esta história não contada e não mostrada é muito mais longa que a história dos judeus na Europa.
O projeto governamental recebeu um aporte de 1,84 milhões de dólares.
Imagem – 1944 – Apresentação de meninas numa escola judaica de Bengazi, na Líbia. A bandeira de “Israel”, na ocasião era a bandeira do movimento sionista – foto em domínio público.