Irã anuncia que vai reforçar a Jihad Islâmica na Cisjordânia e Israel ataca Jenin imediatamente
Desde o início do ano terroristas palestinos mataram 24 judeus na Judeia e Samaria. Além da Jihad Islâmica, existe ainda a Cova dos Leões (provavelmente ligada ao Estado Islâmico) operando em Jenin, cidade com 39.000 habitantes (único número público disponível divulgado no censo da Autoridade Palestina de 2007), mas provavelmente com mais de 80.000 na realidade. É uma intenção da Autoridade Palestina que seus números não sejam conhecidos.
Lamentavelmente a mídia conivente brasileira continua chamando Jenin de “campo de refugiados” artifício palestino para receber dindin da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos. Coitados, vivem num campo de refugiados e não numa cidade, com tudo que uma cidade tem.
Até mesmo um edifício, o principal alvo atacado por Israel que era o centro de comando e casa segura para terroristas palestinos que precisavam se esconder, da Jihad Islâmica. E como sempre se diz em relação aos imóveis, localização é tudo. Ao lado, uma instalação da UNRWA (departamento da ONU para os “refugiados palestinos”). Três imóveis para frentes, mais uma e três imóveis para frente e para lado uma enorme uma escola infantil da UNRWA.
Isso é crime de guerra? Não, não é. Só é crime de guerra a violação de um dos protocolos de Genebra, assinados POR PAÍSES. Os palestinos se recusam a formar seu país, mesmo tendo sido declarado por Yasser Arafat em exílio na Tunísia e deixado para lá. Além disso, só está protegido por um protocolo, o país que o assinou. Nem todos os países assinaram, e muito menos são signatários de todos os protocolos de Genebra. Por exemplo, a Rússia pode atacar diretamente civis ucranianos sem receio de ser processada porque a Ucrânia nunca assinou o protocolo que proíbe ataques aos civis inimigos, portanto não está protegida.
No caso palestino é o mesmo. Como eles são uma etnia ou grupo, não são signatários de nenhum acordo internacional entre países, não sendo obrigados a cumprir as limitações que um país tem, e não podendo ser processados, sequer criticados por isso. Já Israel, que é signatário não só não tem proteção contra o terrorismo palestino, como também não é obrigado a respeitar nenhuma das convenções de Genebra em relação aos palestinos. Se precisou atacar um quartel general posicionado ao lado de instalação da ONU e junto a uma escola, o fez e não pode haver qualquer questionamento quanto a isso. Exceto pela mídia militante antissemita disfarçada de antissionista para ser politicamente correta.
Segundo o comando israelense, a operação não foi de um dia e está longe de terminar. Israel enviou para dentro de Jenin 1.000 soldados em jipes blindados e caminhões blindados de transporte de infantaria. Não entrou na cidade com tanques ou canhões. A aviação convencional não atacou, mas drones atingiram com precisão 20 alvos da Jihad Islâmica.
Desde o instante que entraram em Jenin as tropas israelenses foram recebidas a bala. Não há notícias de soldados feridos ao passo que 8 palestinos morreram nos confrontos, 80 ficaram feridos, 17 e condição grave, segundo informação do departamento de saúde palestinos. Os elogios aos mártires definiram estes 8 mortos como combatentes, mas seus grupos de afiliação não foram divulgados.
Diversas instalações da Jihad Islâmica foram ocupadas, inclusive uma fábrica de bombas onde mais de 300 artefatos estavam embalados e prontos para serem usados. São fabricados com canos de água ou esgoto, como os primeiros foguetes Kassan do Hamas. Mas suas tampas e soldas são especificamente profissionais. A fábrica ficava no subsolo de uma mesquita. Como os judeus são perversos e ousam invadir uma mesquita sem respeitar a religião islâmica, não é.
Muitas armas e munições também foram apreendidas. Cerca de 200 palestinos foram presos, interrogados e a maioria foi solta rapidamente.
Um dia, os palestinos, que são muçulmanos sunitas, vão entender que são buchas-de-canhão contra os judeus e contra Israel, a mando dos persas-iranianos muçulmanos xiitas que são seus inimigos e não amigos.
Opinião de José Roitberg – jornalista e pesquisador
Imagem: captura do vídeo de divulgação do IDF, câmera de capacete de soldado da unidade de elite Maglan respondendo aos tiros disparados contra sua unidade nas ruas de Jenin.