Na corda bamba!
Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come! Essa é na verdade, a atual situação de Bibi Netanyahu.
O primeiro-ministro do Estado Judeu, há 17 anos no cargo, com pequenas interrupções temporais, hoje, se encontra no mato sem cachorro. A coalizão partidário-ideológica que ele comanda, está prestes a ruir.
Os ministros de esquerda querem cessar fogo com o Hamas e a volta negociada dos reféns. Os ministros de direita, querem que Israel invada a cidade de Rafiah e termine com o Hamas, sem qualquer acordo.
Sucede que tanto os “aliados” de esquerda e centro, quanto os de direita, estão pressionando de tal forma que Bibi está quase paralisado. Faz proposta e não tem resposta. Pede reféns e sabe que o Hamas não tem toda a mercadoria para negociar.
Se ataca o Hamas em Rafiah, desagrada aqueles que querem os reféns de volta. Se não o faz, desagrada os representantes da direita.
Por outro lado, a queda de Bibi, necessária para que Israel avance como país, neste momento, não tem bom prognóstico, vez que não há em Israel, um estadista que possa empolgar o eleitor.
Enfim, essa é a realidade da política, hoje, no Estado Judeu.
É bom lembrar que a sociedade israelense já perdeu 620 soldados para tentar, sem conseguir, recuperar 130 reféns. A pergunta que não quer calar: está valendo a pena? Ou seria melhor deixar certos princípios de lado, liquidar o Hamas e garantir o futuro?
QUAL A TUA OPINIÃO?
Quero saber!
Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral – ronigomlevsky@gmail.com