Principal rabino da Ucrânia pede para hassídicos não irem à peregrinação de Rosh Hashaná
É duvidoso que o apelo público do rabino Moshe Azman, considerado o mais importante de Kiev um dos vários que clama ser o rabino-chefe do país neste momento, seja atendido em Israel e algures.
Há seis dias uma notícia publicada em Israel dava conta 50 voos fretados já estarem cheios e marcados para chegarem a Ucrânia, apenas saídos de Israel. Sobre voos vindos dos EUA e de países europeus nada se sabe. De fato, nunca interessou a ninguém, além dos peregrinos, das empresas aéreas de fretados e do comércio de Uman, que depende desta peregrinação para sobrevivência, como é que os judeus hassídicos chegam lá e saem de lá.
Também ninguém é capaz de saber ou publicar neste momento, como seria possível entrar e sair da Ucrânia com estes aviões de passageiros e onde eles pousariam. É duro afirmar isto, mas a Rússia já atacou, algumas vezes, estações de trens ucranianas cheias de passageiros civis. Não há por que não imaginar os russos atacando um aeroporto onde estão aviões com peregrinos judeus. Ou mesmo abatendo um avião destes, intencionalmente ou por engano.
Num ano normal, cerca de 30.000 judeus ortodoxos hassídicos, vão em Rosh Hashaná ao túmulo do rabino Nachman de Breslaw, considerado como o fundador do movimento hassídico no final do século 18. Esta peregrinação e homenagem não é uma mitzvá, uma obrigação judaica, mas o ramo envolvido considera que é sim. O rabino Moshe Azman, faz apenas uma pergunta muito importante: “Quem será o responsável pelos peregrinos e o que lhes aconteça?” Zelensky, Putin ou o Lapid? Cidadãos israelenses em solo ou voando sobre a Ucrânia em guerra com a Rússia…
Imagem: túmulo do rabino Nachman de Breslaw, em Uman, ano de 2001 – Por Nahoumsabban – Obra do próprio, CC BY-SA 3.0,
Roni, sobre a situação dos judeus na Bósnia, lamento discordar da afirmação de que “NUNCA” foram perseguidos.
Na 2a Guerra, o regime “ustachi”, sob a liderança de Ante Pavelic, foi aliado de Hitler e chegou a haver uma divisão das Waffen-SS de VOLUNTÁRIOS bósnios – a Handschar (Cimitarra)