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Recompensas e punições

O DEUS de Israel não passa pano.

Não permite que se dê a outra face.

Não aceita duplo palanque.

Ou você está com ELE ou está contra ELE.

Quem conhece a trajetória de certos personagens bíblicos, aliás, os mais importantes, não tem qualquer dúvida.

As ordens tem que ser cumpridas, mesmo que o destinatário seja alguém muito poderoso.

Quando DEUS ungiu SAUL, utilizando o profeta Samuel, escolheu um jovem guerreiro temente a ELE e seguidor das ordens que emanavam dos céus, não para serem deixadas de lado, mas para serem cumpridas.

SAUL, enquanto seguiu a orientação divina, reinou como um rei de fato e de direito.

Quando começou a se sentir no direito de desafiar o Todo Poderoso, ao não atender às solicitações divinas, o DEUS ÚNICO de Israel cortou-lhe o reinado, deixou que perdesse dois filhos em batalha e fez com que suicidasse frente aos amalequitas.

Esta é uma das formas conhecidas na Torá, em que a mão do Senhor dos Exércitos, pesou de verdade!

Por outro lado, JOSUÉ, temente e obediente ao DEUS DE ISRAEL, conseguiu, no tempo de vida que usufruiu, refletir no universo, as vontades e os desígnios do nosso DEUS.

JOSUÉ estabeleceu o povo hebreu na Terra Prometida, matando 33 Reis, em nome e por ordem expressa do DEUS ÚNICO.

Esta é uma passagem em que tratamos das recompensas.

A história ou as histórias da Torá estão lotadas desse tipo de episódio.

O Império Romano, com base na religião dos hebreus, mudou o que podia mudar para dar mais conforto aos novos fiéis, criou uma nova religião acentada na religião dos hebreus e, com nuances que favoreciam a mansidão do povo, face às revoltas existentes por todas as terras e por todos os grupamentos humanos, por onde o império se estendia.

Por exemplo: ao invés de um povo conquistado ou dominado, lutar pela liberdade perdida, mais fácil para o conquistador, era exigir a entrega da outra face.

Inventar um Messias que independesse das condições da Torá, mas que ensinasse por palavras colocadas na boca dele, sessenta, setenta anos depois, eliminava a resistência, as lutas, as batalhas, amassando o povo conquistado, com as promessas de um céu eterno, diante daquele forte que explora o mais fraco.

Por isso, perseguir judeus, matá-los e terminar com eles passou a ser ponto de honra para que a nova religião pudesse prosperar sem opositores e as mentiras inventadas pudessem circular sem contestação.

É nisso em que eu acredito.

Espero que você, que me lê, pense e me escreva sobre a opinião que tem, a respeito!

Até a próxima!!!

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.