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Utilizar CO2 do processo de fabricação de vidro para criar minerais que entram na fabricação do vidro

As ideias tecnológicas em Israel são uma torrente incessante. Se a água é curta, os cérebros são enormes. Desta vez a startup Airovation Technologies assinou um contrato com Phoenicia, único fabricante de vidro em Israel, para reutilizar o dióxido de carbono (CO2) emitido pelos fornos necessários para a fabricação do vidro, transformando-o em carbonato de sódio, mineral fundamental da estrutura do vidro.

A Phoenicia é dependente da importação de carbonato de sódio. O processo é inteiramente químico e a Airovation definiu que o processo poderá criar outros elementos baseados em carbono utilizados na indústria de alimentação, de ração para animais e fertilizantes.

Pode-se imaginar que além de retirar CO2 diretamente dos escapamentos industriais, a Airovation também deve estar tentando criar um sistema que o capte da atmosfera.

Imagem: ilustrativa, fabricação de garrafas de vidro.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.