Zelensky joga carta do Holocausto na mesa do Knesset e perde parte das fichas dele
Resposta aberta a Zelensky e a seu primo afastado Vlad Roitberg (assessor de Zelensky) por José Roitberg
A Ucrânia é a vítima na guerra atual: não existe dúvidas quanto a isso. A Ucrânia está recebendo ajuda financeira e em armamentos de última geração dos países da Otan: não existe dúvidas quanto a isso. Os soldados da Ucrânia transformaram as estradas de seu país em cemitérios de tanques, blindados de transportes de tropas e caminhões do exército russo, junto com os corpos dos soldados russos: não existe dúvidas quanto a isso. O exército russo empacou e não vai a lugar nenhum pois seus mísseis hipersônicos não podem deter soldados de infantaria portando mísseis antitanque e antiaéreos. O que deveria ser a segunda melhor aparelhada força aérea do mundo está chovendo aos pedaços dos céus ucranianos.
Se alguém imaginar que a Ucrânia está perdendo a guerra por ter tido 900, 1.000 ou 2.000 civis mortos, estará imaginando errado. Guerra não se mede em apartamentos residenciais incinerados pelo inimigo nem em dramas individuais. Alguém duvida que em todas as guerras, cada morte foi um drama individual e familiar?
E também ninguém tem dúvidas de que Zelensky, desde o primeiro dia da guerra quer que toda a Europa entre diretamente na conflagração para proteger os heroicos ucranianos, mesmo que isso custe tomarem bambas atômicas em Londres, Paris, Roma, Varsóvia e Nova Iorque! Por que não? Se os russos estão destruindo nossas casas qual é o problema de destruírem as casas de todos? Deve pensar o comediante na presidência da Ucrânia.
Alegando ser judeu, Zelensky quer envolver Israel no conflito de qualquer modo. Mas Israel não vai, não tem quê, não precisa, e não deve defender a Ucrânia, país que sempre alinhou com a Rússia nos votos contra Israel na ONU, inclusive durante a presidência do Zelensky: Israel deve agir contra a Rússia por mim, mas eu nunca devi agir a favor de Israel por nada.
E no Knesset, via Internet, o comediante ultrapassou a linha da justa indignação e preferiu mentir ao governo de Israel, aos representantes eleitos do povo de Israel, aos judeus de Israel e do mundo inteiro, ao afirmar que há 80 anos atrás os ucranianos salvaram os judeus. Na boa, não tenho meias palavras para isso. Não fosse um judeu, estaria Zelensky abertamente fazendo um discurso histórico nazista de Revisionismo do Holocausto. Há 80 anos atrás, os ucranianos receberam as tropas da Alemanha Nazista como libertadoras do comunismo e partiram para matar os vizinhos judeus nas ruas, por conta própria, sem que os soldados alemães sequer tivessem imaginado que isso iria acontecer.
Há 80 anos atrás os Ucranianos se alistaram nas forças armadas de Hitler, chegando a ser considerados arianos sem sangue judeu até o século 14 e por isso compuseram a 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien, com 23.000 homens. Sua missão principal era a guarda dos campos de concentração de judeus e de prisioneiros soviéticos. Mais da metade dos soldados “alemães” que destruíram o Gueto de Varsóvia eram da Divisão SS Ucraniana. Os cossacos formaram suas próprias unidades lutando por Hitler, pela suástica e pela farda alemã. Descendentes destes nazistas de fato ucranianos são hoje os homens e mulheres do Batalhão de Azov, que apenas seguem os princípios racistas de seus avós e pais: uma mísera minoria entre os ucranianos.
Há 80 anos atrás os policiais da Ucrânia que deveriam proteger seus cidadãos, alegremente arrebanharam os ucranianos judeus e os levaram para as áreas de extermínio por fuzilamento, pelas armas e dedos alemães.
A Ucrânia possui uma cidade chamada Veneza. No idioma local é Vinnitza. Fica a 368 km de Kiev. É lá que foi tirada esta fotografia, por um soldado alemão que estava de folga e foi chamado para presenciar a matança dos judeus, como vários que estão na foto, desarmados e curiosos. Ajoelhado, para tombar para frente sobre os corpos de seus parentes amigos e vizinhos, após receber um tiro de pistola Mauser 9 mm curta na nuca está O Último Judeu de Vinnitsa, nome que estava atrás da foto, escrito pelo soldado que presenciou o massacre a a transformação da Veneza Ucraniana em cidade livre de judeus. Então que não venha Zelensky judeu, saduceu, idomeu, marciano, jupteriano ou de plutão, jamais repetir que os ucranianos salvaram os judeus há 80 anos atrás.
E é apenas banalização do Holocausto, o presidente ucraniano ter o cinismo de comparar a morte em combate de 900 ou 2.000 civis ucranianos, com o extermínio industrial de seis milhões de judeus, além de ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, e membros do clero católico na Alemanha e principalmente do clero católico na Croácia.
Congratulações pelo artigo. Um esclarecimento: o zelenski não é yehudi. O seu pai é yehudi e êle é casado com uma não yehudiah.
Flávio, pela ortodoxia judaica somente é judeu quem é filho de mãe judia ou convertido ao judaísmo pela linha ortodoxa. Já para os ramos reformista, liberal e conservador, suas próprias conversões são aceitas, bem como o fato do pai ser judeu, pois em nenhum momento a takaná da Idade Média que fez com que os judeus aceitassem qualquer criança nascida de ventre judeu como judeu, foi uma decisão POSITIVA e INSERÇÃO E ACEITAÇÃO de filhos de pais desconhecidos, principalmente de mulheres vítimas de estupro, com todos os direitos comunitários e religiosos de um judeu. Misticamente se poderia até alegar que se Deus coloco uma alma na criança no ventre de uma mãe judia, então é uma alma judia. Mas a takaná nunca revogou que o filho de pai judeu, com qualquer mulher, era judeu, pois por mais de 2.500 a vida era apenas assim. É só ver a quantidade de personalidades judaicas bíblicas nascidas de ventre não judeu, incluindo Abrão, incluindo o rei Salomão filho do rei David com Batsheva. Ela era filha de um general Hitita, portanto, absolutamente não-judia.
Infelizmente, as interpretações ortodoxas hareidi e místicas recrudesceram após as reformas ocorridas no século 19 e a takaná positiva e inclusiva, passou a ser interpretada como uma takaná excludente para manter uma pretensa integridade do Povo Judeu.