Nova arma israelense para derrubar drones
O Ministério da Defesa de Israel anunciou a realização de um teste bem sucedido, em 21 de junho, quando um canhão a laser da Elbit Systems, montado num avião civil Cesna, derrubou vários drones militares israelenses de tamanho médio utilizados como alvo, sobre o Mediterrâneo. O albo derrubado a maior distância foi a 1 km.
É a primeira informação oficial sobre os canhões antiaéreos a laser de Israel desde o ano de 2013, quando foram apresentados internacionalmente numa feira militar na Malásia. Foram oferecidos ao governo do PT como artilharia antiaérea obrigatória para as Olimpíadas de 2016, mas o governo Dilma adquiriu mísseis russos modelo Buck, que tinham acabado de comprovar sua eficácia derrubando um jato de passageiros na Ucrânia.
Em 2013 a informação pública israelense era de que o sistema de defesa antiaérea a laser, denominado Iron Beam (Raio de Ferro) estaria completamente operacional no ano de 2017.
Na nota divulgada esta semana, o Ministério da Defesa estipulou o ano de 2024 para o sistema terrestre estar em uso operacional e declarou que até o final deste ano, de 2021, será realizado um grande teste oficial do sistema terrestre que precisará derrubar mísseis, drones e projéteis de morteiro e artilharia em distâncias de 8 km até 10 km.
Os canhões a laser, hoje tem potência 20 vezes maior que os mostrados em 2013, significando que o tempo em que o raio laser precisa estar em contato com o alvo, para penetra-lo é 20 vezes menor (pelo menos). Atualmente, segundo fontes norte-americanas da Boeing, que desenvolvem este canhão junto com a Elbit, o tempo em contado com o alvo está em torno de um segundo.A grande diferença do Raio de Ferro para o Domo de Ferro é que, enquanto um míssil do Domo custa mais de 45 mil dólares, um disparo do Raio custa um dólar. Não é preciso recarregar o canhão a laser que continua disparando enquanto houver eletricidade, fornecida por um simples gerador a diesel ou a gasolina.