Lapid lança programa para reduzir mortes no trânsito em Israel
Citando a própria irmã, morta em um acidente de carro aos 24 anos de idade, o primeiro-ministro de Israel, Iair Lapid anunciou um programa para reduzir as fatalidades no trânsito em Israel.
Nestes nove meses de 2021, o total de mortes em Israel foi de 244, número alarmante para uma pequena nação. O número de feridos não foi divulgado. Um dos fatores que tem contribuído é o aumento do uso de bicicletas elétricas na via pública.
Lá, como no Brasil, este tipo de ciclista e aquele que aluga as bicicletas nos postos espalhados pelas cidades, tem a certeza de não precisar seguir qualquer lei de trânsito. Sequer é possível saber se quem está num selim, de fato conhece as leis de trânsito.
Um relatório recente sobre segurança no trânsito na Europa, colocou Israel na última posição entre os países que vem lutando para reduzir as fatalidades. A média entre os países europeus foi de ruma redução de 31% entre os anos de 2011 e 2021, enquanto Israel amargou uma queda de apenas 4,7%.
Os dados apontam que Israel tem uma média de 6 mortos por bilhão de quilômetros rodados, o dobro da média europeia.
Segundo o plano, não haverá uma ação nacional, com leis gerais (normalmente erradas) como se vê o Contran adotar no Brasil. Israel será dividido em áreas geográficas e os problemas de cada área serão atacados de acordo com as necessidades. O plano prevê a rápida instalação de 5.000 câmeras adicionais para controle de tráfego.
Educação para trânsito também está prevista principalmente para novos motoristas, profissionais de ônibus, caminhões e veículos de entregas de mercadorias, motociclistas e ciclistas.
Mas para o plano ser iniciado depende da aprovação do orçamento de 2023, que não vai acontecer antes das próximas eleições em primeiro de novembro.
Desde a fundação do Estado de Israel, o trânsito já matou 34.917 pessoas, incluindo 5.211 crianças.