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Acreditar no The New York Times é o mesmo que acreditar no Jornal do Brasil

A mídia judaica mundial dentro e fora das mídias sociais, decidiu que o NYT tem credibilidade. Precisa perguntar para quem divulga informações publicadas no NYT o motivo de pensarem assim o NYT de hoje está para o NYT de 15 anos atrás como o JB está para o antigo JB. São apenas títulos tradicionais. O resto é pura boboquice.

O título do NYT é claro em sua agressão: “De onde o Hamas está obtendo suas armas? Cada vez mais, de Israel.” Quem escreve isto só pode ser doente mesmo.

E a boboquice do dia, aliás do dia 28/jan é um artigo grande, daqueles que isenta o Irã e coloca a culpa nos judeus pela existência do Hamas e pelas armas do Hamas. Assinado por Sheera Frenkel, que se identifica como repórter da área de tecnologia sediada em São Francisco, na Califórnia, portanto, desqualificada para falar sobre armamento militar, o artigo afirma que o Hamas utiliza armas e munição roubadas de estoques israelenses e também os explosivos retirados de “milhares de mísseis antitanque disparados por Israel” e outras bombas.

Só esta citação basta para ver que a moça, que compartilha do ideário da esquerda judaica de culpar os judeus, como favorecedores do massacre de judeus pelos Hamas no dia 7/out/2023, não entende de porcaria alguma do que está falando. Na visão dela, o IDF disparou milhares de mísseis antitanque que não explodiram, contra a Faixa de Gaza, nos últimos anos, contra os terroristas que não tem tanques nem blindados. Não posso fazer nada, mas a moça escreveu e o pastel NYT publicou, e as pessoas começam a viralizar, também sem nada entender.

O discurso é tão brutalmente perverso! Desde o dia 8/out/2023, o Hezbollah está disparando mísseis antitanque contra o Norte de Israel, em cerca de 99% dos ataques não acertando absolutamente nada, e Hamas está diariamente disparando foguetes de RPG (que são mísseis antitanque) dentro da Faixa de Gaza contra tropas e veículos de Israel, mas o pastel de internet novaiorquino inverte a realidade e diz que Israel foi quem disparou “milhares de mísseis antitanque” e que o armamento israelense é uma bosta tão grande que não explodiu “aos milhares”.

Existe uma verdade parcial no artigo: sim o Hamas reutiliza os explosivos de bombas aéreas não detonadas lançadas por Israel contra a Faixa de Gaza, para as ogivas de seus próprios mísseis e outras bombas. Mas isso é NOTÍCIA ANTIGA, já publicada várias vezes nos últimos 20 anos. A cada rodada de guerra em Gaza, o Hamas agradece em nota, sarcasticamente, por Israel ter enviado novos explosivos. Uma das características de qualquer bomba militar é não explodir e a taxa gira em torno de 8%. Isso é normal.

Antes do leitor perguntar como é que tira o explosivo delas, o procedimento é muito simples. Vou dizer aqui em linhas gerais, pois isso é de amplo conhecimento militar. Corta-se as bombas com uma serra em arco para ferro. Bombas normais são de ferro e não aço. O explosivo militar é muito estável e só detona quando ocorre uma explosão sobre ele, função do detonador, que é um pequeno dispositivo explosivo, muito mais sensível, que explode por pressão (impacto). Os explosivos militares, também não costumam explodir quando incendiados. Portanto, a bomba é serrada e colocada em “banho maria”! Isso mesmo, vai para dentro de água fervendo que derrete o explosivo, transformando-o em líquido e ele pode ser simplesmente despejado em qualquer outro recipiente, onde vai se solidificar novamente. Tecnologia da época das cavernas.

O artigo do NYT afirma ainda que UMA GRANADA DE MÃO com inscrições em hebraico foi encontrada com um terrorista do Hamas no dia 7. UMA, UMA, UMA, repeti não uma, mas três vezes. UMA granada de mão, não significa furtos de arsenais israelenses utilizados para armar o Hamas, como é a tese defendida por miss Frenkel. O moça, não tem nem o discernimento para entender que 237 soldados de Israel e 51 policiais foram mortos no dia 7/out e que o terrorista do Hamas pode ter pego esta UMA granada de mão, junto ao corpo de um deles.

Fora isso AS ARMAS DOS SOLDADOS E POLICIAIS ISRAELENSES MORTOS NO DIA 7, foram pegas pelos terroristas que passaram a utiliza-las, equipamentos bem melhores que os AK-47 que eles portavam. Pode-se estimar em torno de 300 armas, só com os corpos. O IDF jamais revelou quantas armas e quais armas foram perdidas no ataque inicial do dia 7/out. Portanto, seria justo encontrar 300 armas, entre fuzis e pistolas, israelenses, coletes, capacetes, joelheiras e outros equipamentos militares do IDF, em mãos do Hamas, sem que tenham sido furtados anteriormente.

Mas o pastel de Nova Iorque pautou o mundo inteiro com a tese de que o Hamas está tão bem armado assim devido à incompetência de Israel. Esta é a intenção da notícia. Eu posso garantir aos nossos leitores, que desde que o IDF começou a publicar seus relatórios públicos diários, em verifico cada uma das fotos (para saber quais são os equipamentos, se são novos ou velhos, se as miras eletrônicas são da geração atual, anterior ou da próxima – e posso afirmar que tem das três), e assisto todos os vídeos do IDF. Não há entre as armas capturadas e fotografadas NENHUMA israelense. Os fuzis são todos da família Kalashnikov soviética e se pode facilmente identificar nas fotografias os modelos russo/soviéticos, tchecos, húngaros, chineses e iranianos, pois são semelhantes, mas possuem características únicas.

As granadas de são absolutamente não marcadas e portanto sua identificação é difícil. Aparentemente são da família norte-americana M-26 datadas da Guerra da Coreia (1952) e do clone búlgaro. Curiosamente, Coreia do Norte e África do Sul, também fabricam clones da M-26 até hoje, logo… Existem industrializadas e manufaturadas. Todas as minas e armadilhas explosivas são manufaturadas em Gaza, a exceção de minas italianas, que eram da Ucrânia e foram apreendidas pela Rússia no início da guerra, repassadas ao Irã e depois ao Hamas. Meses atrás chegou até a ser publicada uma imbecilidade de que a Ucrânia fornecia armas para o Hamas, por conta destas minas.

À direita na embalagem o símbolo do Hamas e à esquerda do da unidade industrial militar do Hamas. (foto de divulgação do IDF)

Os foguetes de RPG e seus lançadores, vêm dos mesmos países de onde vieram os fuzis AK-47, mas o modelo mais moderno, 7VR de dupla ogiva é integralmente fabricado em Gaza, aí sim, aos milhares. O último número de série que apareceu numa foto era 3.367 fabricado em abril de 2021, pois sua produção é especificamente anotada e burocratizada. Imagine quantos foram fabricados de abril de 2021 a outubro de 2024? A embalagem de cima é de um mais antigo, o 1.686 de setembro de 2017. É quase impossível as pessoas entenderem que durante anos, estes foguetes muito bons estavam sendo fabricados, serialmente, sem ninguém saber. No rótulo também vem a distância máxima operacional de 150 metros. Normalmente os rótulos de todos os mísseis do Hamas mostram o alcance máximo para lançamentos a 45 graus.

Eu fico pasmo em perceber que pessoas que dão credibilidade zero ao O Globo, dão credibilidade total ao The New York Times, jornal sempre anti-israel e ao Washington Post. Vai ver que é o nome. Se chamasse Cucamonga Times, ou Oklahoma Post ninguém ia dar a mínima. Antes algum velho como eu imaginar que estou me referindo aos Três Patetas e os novos não fazerem ideia do que estou escrevendo, Ranch Cucamonga é uma cidade lá no cantinho Sul da Califórnia, hoje incorporada por São Bernardino e tem uma população de mais de 175 mil habitantes. Kukamonga foi uma tribo nativo americana que se estabeleceu lá no ano 1200 EC.

Ambos ABUSAM da redação “fontes anônimas, fontes não identificadas, fontes do governo fontes do ministério e fontes da perepereca”. Sendo jornalista SEI que este é um formato editorial para INVENTAR NOTÍCIAS, INVENTAR FATOS, ou seja, publicar fake news, muito antigo, pois a lei nos EUA e no Brasil “protegem o sigilo da fonte”. Os jornais não precisam revelar as fontes.

Caso as fontes sejam verdadeiras, significaria que sempre existem traidores prontos a divulgar dados sigilosos, por ideologia ou contra remuneração, ou que os governo de Israel e dos EUA utilizam estas duas mídias para colocar informações “verdadeiras” que não poderiam publicar de outra forma. E isso parece uma ideia absurda.

Nos últimos 10 dias tivemos ambos afirmando que havia 250 km de túneis só debaixo de Khan Yunis, ou seja, a mesma extensão do metrô de Londres. Dois dias depois a extensão passou para 800 km em toda a Faixa de Gaza.

Depois publicaram que o IDF só teria destruído entre 40% e 20% dos túneis da Faixa de Gaza, informação atribuída “à fontes israelenses” não nominadas, e todo mundo publicou que Israel não destruiu 80% dos túneis, deixando COMPLETAMENTE DE LADO a parte de 60% da notícia original provavelmente falsa.

Dar a notícia, mostrando uma das fotos oficiais do IDF sobre o tema “armas apreendidas” e dizer que são israelenses, quando não são é igual ao que o Irã fazia na Síria ao afirmar que o ISIS usava armas israelenses: davam a nota e não mostravam porcaria nenhuma, ou quando mostravam, as fotos eram tiradas bem de longe para não se ler inscrição alguma que determinasse serem as munições de fato israelenses. E é muito simples TÁ ESCRITO EM HEBRAICO, nas granadas de mão e de canhão, nos drones etc. Aliás existem vários vídeos do Hamas, nos últimos dias mostrando a coleção de drones o IDF que eles estão mostrando e fazem questão de focar bem nítidas as inscrições em hebraico e números de série para não deixar dúvidas.

Eu se fosse você desconfiaria muito quando a mesma mídia que publica números oficiais do Hamas sem possibilidade independente de confirmação, também publica números e dados de fontes sigilosas israelenses como absolutamente verdadeiros. Tudo fake.

Por José Roitberg – jornalista e pesquisador

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.