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Hamas fala novamente contra cessar fogo: alguém os escuta?

(obs Menorah – tradução integral de post publicado no canal oficial do Hamas, inclusive a foto)

Osama Hamdan, líder do Hamas, elogia a resistência libanesa e critica a proposta de cessar-fogo dos EUA.

Osama Hamdan, líder do Hamas, elogiou a resistência libanesa, chamando os eventos recentes de “dia glorioso” e reafirmando sua luta contra a ocupação israelense. Ele condenou os esforços para criar divisões sectárias e enfatizou a unidade dentro do Eixo de Resistência.

Osama Hamdan criticou uma proposta de cessar-fogo dos EUA em Gaza, argumentando que ela tinha motivação política e não era do interesse da resistência.

Apesar da destruição em Gaza, ele afirmou que Israel não conseguiu atingir seus objetivos.

Ele reafirmou o objetivo do Hamas de remover a entidade israelense para a paz e segurança regionais duradouras e defendeu o relacionamento do grupo com o Catar.

Hamdan pediu um governo de unidade nacional palestino, embora as conversações com o Fatah tenham sofrido atrasos.

obs Menorah 2 – mais uma vez o Hamas se mostra coeso e absolutamente seguidor de seu estatuto: eliminação do Estado de Israel e negociações de paz são perda de tempo. Também declara a derrota de Israel gritando debaixo de suas próprias ruínas. Hamdan não, pois ele vive confortavelmente no exterior e vê a guerra de longe como eu e vc.

Mais uma vez todo o sistema político de esquerda vai fazer de conta que a reafirmação dos propósitos do Hamas não só não aconteceu, como nunca existiu.

O Estatuto do Hamas, de 1984 é muito claro: a Solução dos Dois Estados não lhe interessa, o mundo só terá paz quando não houver mais infiéis, conferências de paz são perda de tempo. Adicionalmente seus clérigos definiram, em dezembro de 2019 que “a paz não existe, somente existe a guerra permanente”. E aí, o G20 emite declaração woke pretendendo a implantação dos Dois Estados.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.