Blog do Ronaldo

Reféns

Desde muito cedo, fui ensinado a oferecer acento às mulheres, puxar a cadeira no restaurante para as namoradas, abrir a porta do elevador e deixa-las passar na minha frente, oferecer-lhes, primeiro, o cardápio e vai por aí afora.

Eis que, como o mundo inteiro, também eu assisti os terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, batendo em mulheres, arrebatando-as como reféns ao sequestrá-las, puxando-as pelos longos cabelos, estuprando-as, matando-as, engravidando-as e, com o mais descarado, porco, criminoso, insolente, arrogante e canalha dos sorrisos nos lábios, apresentando semblantes de vencedores em uma guerra que por mais de 5 horas não havia adversário armado para combatê-los, em função da invasão desavisada e animalesca que realizaram contra o território do Estado Judeu, num sábado, feriado, com o povo se preparando para uma festa. Era Simchá Torá. Alegria pelo recebimento da Torá.

No dia seguinte, o governo de Israel declarou guerra aos invasores.

Até menos de uma semana, as FDI dizimaram terroristas, seus líderes, destruíram o norte e o sul de Gaza e mostraram a força que tem, inclusive no combate aos houtis do Iêmen, na Síria contra Bashar El Assad, derrubando-o, no Líbano, contra o Hezbollah e no Irã, atacando com força, alvos perigosos.

Eis que entram em cena, como sempre, os países defensores dos palestinos, incensados pelo governo Biden, visando um acordo vergonhoso que tratava majoritariamente, da troca de 98 reféns vivos ou mortos por mil novecentos e cinquenta terroristas palestinos, presos em cadeias israelenses.

Acordo assinado, não há o que discutir.

Agora, começam a ser soltos os reféns pelo Hamas e os criminosos terroristas palestinos, pelo Estado de Israel.

Discretamente, Israel cumpre o acordo.

O que faz o Hamas?

A cada movimento de soltura, monta um show a céu aberto, com palanque cercado por terroristas armados de fuzis e metralhadoras, muito bem fardados e limpos, mostrando ao mundo que venceram uma guerra na qual até ontem, acusavam os israelenses de genocídio contra o povo de Gaza. Não. O Hamas não venceu. Foi quase dizimado. A farsa que estão montando a cada anúncio de soltura é uma vergonha planetária sendo aplaudida pelos mesmos que nunca defenderam sequer uma das muitas dezenas de mulheres judias sequestradas.

Não se cansam de elogiar o Hamas.- Viu? Olha só! Todas limpinhas, falando árabe, com uniformes engomados, coradas, sorridentes…

É assim que se vence uma guerra que se perdeu, usando com inteligência, o crime cometido e pintando-o através da mídia, de algo muito positivo.

A verdade é que Israel é sempre pressionado e impedido, e não chega jamais ao fim. Quando está na hora da rendição destes canalhas, entra em jogo a pressão internacional para salvá-los. A imprensa mundial, através de narrativas, dá-lhes a vitória na guerra que perderam.

Logo, logo, vamos ouvir as reféns e os reféns soltos, ao final desse acordo. Vamos assistir os filmes de terror que vão nos contar. Mas, mais uma vez, aí será tarde!

Digo claro e bem alto:

Que Israel volte à guerra e vá até a rendição do Hamas, do Hezbollah e do Irã!

Que o povo de Israel se arme com modernas e possantes armas de fogo e combata o terror onde estiver!

Que os esquerdas do mundo tomem vergonha na cara de pau e que os politicamente corretos, se enforquem.

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.