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‘Dia Nacional do Ódio’ nos EUA passa sem incidentes

Grupos neonazistas nos Estados Unidos se mobilizaram através da internet para celebrar em 25 de fevereiro o que eles chamaram de  “Dia Nacional do Ódio”.

O “Dia Nacional do Ódio” foi construído em torno de crenças de supremacia branca e antissemitismo com o objetivo de espalhar o medo entre as comunidades judaicas. Foi motivado por uma colaboração entre grupos neonazistas na Califórnia, Iowa e Nova York, colocando grupos antiterroristas e policiais em alerta máximo para possíveis incidentes.

Esses grupos convocaram seus seguidores a divulgar sua mensagem por meio de pichações, panfletos, protestos e outros meios; no entanto, havia a preocupação de que esses atos se tornassem violentos devido ao ódio extremo contra os judeus.

Após monitoramento de várias postagens nas redes sociais, o Departamento de Polícia de Nova York divulgou um Alerta de Conscientização Situacional interno para a data. A declaração deles forneceu um exemplo de um extremista violento doméstico (DVE) que dizia: “Façam suas vozes altas e claras de que o único verdadeiro inimigo do povo americano é o judeu. O povo exige poder branco!”

As sinagogas aumentaram a segurança e alertaram os fiéis depois que conversas nas redes sociais sugeriram que os judeus poderiam ser alvos

Apesar de todo o alerta o “ Dia do Ódio ” passou sem intercorrências.

Na mesma semana neonazistas abordaram pessoas na fila para a pré-estreia de uma remontagem da Broadway do musical Parade, sobre o linchamento de um judeu na Geórgia.

Muitas sinagogas e organizações judaicas compartilharam mensagens destinadas a combater a ideologia da supremacia branca e enfatizar a paz e a força comunitária.

Na imagem o alerta da polícia de Nova York. Reprodução do Twitter.

Marcia Salomão

Publicitária, com formação em publicidade, propaganda, marketing e relações públicas, Atua nas áreas de produção editorial e assessoria de imprensa.