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ENFORCANDO ADOLF EICHMANN!

Era uma tarde bucólica como a de hoje. Corria o dia primeiro de junho de 1962.

O sol havia nascido forte e bem cedinho em Ramla, arredores de Tel Aviv.

Na prisão de Ayalon, o condenado à forca, Eichmann, o Anjo da Morte, assecla de Hitler, fazia a última refeição.

Enquanto o calor do verão israelense levava as crianças judias do recém-independente estado judeu a se divertirem com seus sorvetes de creme, morango e chocolate, o alemão nazista protagonista da solução final ingeria a última sobremesa. Esta, com gosto de fel. Em poucas horas, os judeus que Eichmann tentou matar e se salvaram do episódio do Holocausto, iriam fazer justiça depois de um julgamento transmitido para o mundo, cuja sentença o levaria desta vida para outra, provavelmente passando pelo inferno.

Era o tempo em que o mundo deplorava o ódio aos judeus depois de permitir e assistir o massacre de 6 milhões de nossos antepassados, poucos anos antes.

Hoje, exatamente hoje, se completam 58 anos da data em que Eichmann cumpriu sua pena, cantou para subir e foi enforcado. Ele assassinava homens, mulheres, crianças, todos civis inocentes. Matou para roubar e para permitir que os nazistas e os aproveitadores europeus roubassem, pelo menos de 2 a 3 milhões de famílias.

Se um marciano que chegasse à Terra, lesse jornais, assistisse TV e ouvisse rádio, me perguntasse se há diferença entre o porco nazista e os porcos do Hamas, eu diria: NENHUMA!

Os terroristas muçulmanos radicais não tem pena das crianças judias a quem acertam com os foguetes que lançam contra o solo israelense e muito menos das crianças árabes que são usadas como escudo para que o exército israelense não os alveje.

O mundo, assim como a pergunta que muito ouvi: “o que os judeus fizeram para serem odiados?”, continua perguntando: “o que Israel está fazendo para ser tão bombardeado?” Seriam os assentamentos na Judeia e Samaria? É a praça à frente da Porta de Damasco? São os despejos das 4 famílias árabes de Jerusalém Oriental?

Não. Não são quaisquer fatos de natureza boa ou má que Israel produza!

É uma ideia fixa muçulmana que reside em 100% dos corações e mentes árabes de que não há lugar para um estado judeu independente no Oriente Médio.

Basta visitarem como eu visitei, prefeituras de cidades como Belém e residências de árabes em diversas áreas do Oriente Médio e procurar, pendurados nas paredes, os mapas da região, todos desenhados e impressos sem a presença do Estado Judeu.

Jogar os judeus ao mar já havia sido uma promessa do Grão Mufti de Jerusalém Haj Amin, incentivador e protagonista de diversos massacres de judeus na dita Palestina inglesa, desde 1920 até 1948. Esse canalha morreu em 1974 mas as ideias de massacrar judeus vicejaram como sementes no meio do povo do qual era líder.

A Torá nos mostra uma frase: LEVANTA-TE E MATA! É a tal da legítima defesa.

Parece que chegou a hora de voltarmos a enforcar os Adolf Eichmann modernos que colocam a vida de nossos filhos em risco, para não sermos de novo, empurrados para as câmaras de gás ou para o mar!

Judeus do mundo, preparem-se!

As esquinas de Paris, os pubs londrinos, as tratorias de Roma e os quiosques de falafel estão todos muito perigosos, até em Yaffo, onde algum canalha pode estar à espreita para nos esfaquear.

Olho por olho, dente por dente.

Essa é a única linguagem que o mundo entende quando o assunto somos nós, as verdadeiras vítimas.

Fiquem atentos. É momento de pensar em como defender a família, as instituições, a honra e a dignidade!

Eu estou com os olhos abertos.

Abram os olhos vocês também!

Aos amigos, tudo!

Aos inimigos, a companhia do capeta!

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky em frente ao Muro das Lamentações em Jerusalém, Israel. Foto Menorah.

 

Ronaldo Gomlevsky

Ronaldo Gomlevsky é jornalista, advogado e empresário.