⁂ No Rio de Janeiro, no dia 5/abr, Dia Internacional de Al Quds, data criada pela Revolução Iraniana para marcar a futura libertação de Jerusalém das “garras dos sionistas” a manifestação foi convocada pelo PCO junto com simpatizantes do Hamas. O pequeno grupo, com somente entre 20 e 30 pessoas, numa população urbana de 9 milhões se concentrou defronte a Igreja da Candelária e depois foi até a Cinelândia com carro de som defronte a Câmara dos Vereadores que estava recebendo evento próprio da casa. Um dos oradores árabes entendeu perfeitamente a tática de oratória do presidente Lula, em criar e proferir números absurdos, intencionalmente, para auferir aplausos do público e mentiu descaradamente: “… e os palestinos estão lá há 10.000 anos e esta data é exatamente hoje, 5 de abril …” Entenda, por favor, que 35.000 mortos, 20.000 crianças mortas, 12,3 milhões de crianças mortas, 10.000 anos de Palestina, não é ignorância e não é engano: é estratégia de comunicação. |
⁂ Você sabia que os grupos radicais islâmicos foram impregnados com a mentira criada pela Igreja Católica de que os judeus mataram Jesus? Mentira esta revogada, com pouco sucesso, em 1965 no Concílio Vaticano Segundo, após 1.700 anos sendo martelada na cabeças dos fiéis. Os radicais muçulmanos, principalmente nas manifestações de rua, acusam os judeus de terem “matado os profetas”. Quais? Jesus e Moisés. Não importa se você não acredita nisso. O que importa é que eles acreditam que não só matamos Jesus como também matamos Moisés e gritam isso pelos megafones. Nada tem a ver com história, mas apenas com narrativas racistas. O Corão não determina quais profetas os judeus teriam matado e não tenta provar que os judeus mataram algum dos profetas. Mas em nove versos, afirma, textualmente que os judeus mataram os profetas enviados a eles. |
⁂ Na última sexta-feira do Ramadã, novamente 120.000 muçulmanos na Esplanada das Mesquitas. Desta vez com um pequeno incidente quando um grupo de jovens árabes começou a cantar e gritar em apoio ao Hamas. Isso foi repudiado pela grande massa de árabes muçulmanos presentes. A polícia de fronteira entrou em atrito com o grupo. Não houve tiros disparados, nem uso de qualquer armamento. Onze foram presos e tudo continuou em paz. Já na Rodovia 1, entre Jericó e Ma’ale Adumim, bem próximo à Jerusalém a polícia deteve um palestino de Jericó que vestia uma jaqueta da polícia de fronteira. Não há outras informações sobre o caso. |
⁂ A comemoração do Dia da Independência de Israel (Iom Haatzmaut), 5 de Yar (a partir do pôr do sol de 13/mai/24) será diferente este ano. Um dia antes é o Dia da Recordação (Iom Hazikaron), quando são lembrados todos os militares e civis que morreram em defesa de Israel e vítimas de ataques terroristas. Para marcar a transição de um dia para o outro, ao pôr-do-sol são acesas tochas no Monte Herzl, em Jerusalém. Desta vez as tochas serão acesas nas comunidades que foram atacadas ao redor da Faixa de Gaza. Os eventos não terão público e serão transmitidos ao vivo. Foi a determinação da ministra dos transportes Miri Regev, encarregada das cerimônias do Dia da Independência. |
⁂ A polícia de Israel convidou os sobreviventes do festival de música Supernova para recuperar objetos perdidos lá durante o ataque terrorista do Hamas. No total, foram encontrados mais de 20.000 objetos incluindo milhares de anéis, pulseiras, colares etc. No mês passado uma vitrine contemplativa com objetos pertencentes à vítimas foi montada no Knesset. 400 pessoas foram executadas pelos terroristas do Hamas lá, incluindo policiais que estavam fazendo a segurança do evento e reagiram ao ataque. |
⁂ 322 caminhões de ajuda humanitária entraram Faixa de Gaza no domingo 7/abr. Todos foram inspecionados. 70% deles (228) transportavam alimentos. Foi o maior número de caminhões em um só dia desde o início da guerra. Portanto, Israel está cumprindo as decisões da Corte Internacional de Haia. Também no domingo a ONU publicou que Israel autorizou a abertura de 20 padarias no norte da Faixa de Gaza e a instalação rápida, ou reparação de um sistema de abastecimento de água. O primeiro-ministro do Iraque disse que está disposto a fornecer 10 milhões de litros de combustível para a Faixa de Gaza e receber feridos para tratamento em hospitais iraquianos. |
⁂ O general Mohamad Reza Zahedi, morto no ataque israelense ao prédio anexo á embaixada iraniana em Beirute junto com outro general, vice comandante de operações especiais da Guarda Revolucionária iraniana e três oficiais superiores, tinha uma função que ia muito além da ligação entre o Hezbollah e o governo iraniano. Segundo pronunciamento do líder do Hezbollah, Nasrallah, o general era o único não libanês, entre os oito membros do Conselho da Shura, o equivalente do grupo ao Conselho dos Aiatolás no Irã. Portanto, fazia parte integral, também do comando do Hezbollah. |
⁂ Várias cidades da Europa e Estados Unidos tiveram manifestações pró-Israel neste fim de semana que marcou 6 meses desde o ataque de 7 de outubro. Washington viu 2.000 pessoas nas ruas, com muitas bandeiras de Israel. Naftali Bennet, ex-ministro israelense, esteve lá e disse ao público que ninguém vai determinar quando Israel vai parar e guerra atual. Milhares com bandeiras de Israel defronte a sede da ONU em Nova Iorque. Em Toronto, outras 2.000 pessoas e uma pequena contramanifestação de apoiadores do Hamas. Onze deles foram detidos. Em Paris, cerca de mil pessoas na praça Trocadero apenas duas bandeiras de Israel visível nas fotos. |