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Ministros israelenses aprovam projeto de lei que permite pena de morte para terroristas

Neste domingo, um terrorista palestino matou a tiros dois israelenses que dirigiam na cidade de Hawara, na Cisjordânia. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, que ocorreu quando autoridades de segurança israelenses e palestinas se reuniram na Jordânia para discutir maneiras de reduzir as tensões.

Após o ataque terrorista mortal no início do dia, os ministros israelenses aprovaram, em primeira de três votações regimentais, um projeto de lei que permite a pena capital para crimes de terrorismo.

De acordo com o projeto de lei, proposto pelo membro do Knesset  Limor Son Har-Melech, do partido Otzma Yehudit, alguém que “intencionalmente ou por indiferença causa a morte de um cidadão israelense quando o ato é realizado por motivo racista ou ódio a um determinado público … e com o propósito de prejudicar o Estado de Israel e o renascimento do povo judeu em sua pátria”, enfrenta uma sentença de morte, e apenas esta sentença.

Além disso, se tal crime for cometido na Cisjordânia, essa punição será aplicada em tribunais militares, mesmo que a decisão não seja unânime, e a punição não pode ser atenuada depois de finalizada em um tribunal regional.

A proposta ainda tem que passar por três votações no Knesset (parlamento israelense) antes de ser ratificada em lei. Atualmente, o estado judeu não tem pena de morte.

Avaliação: dentro do conceito jihadista muçulmano sunita incutido em uma pequena parcela dos palestinos, morrer na tentativa de matar um judeu ou morrer após matar um judeu é um ato de martírio teológico com ingresso imediato ao Paraíso muçulmano, entre outras coisas. Portanto, aplicar a pena de morte a um terrorista que não morreu na ação de ataque praticada por ele é completar a missão do terrorista e enviá-lo para o Paraíso. Os terroristas contam com essa lei que é POSITIVA PARA ELES. A depender da atual coalizão de governo, se acontecerem as três votações a lei será aprovada. Ainda assim, dependerá da sanção presidencial para entrar em vigor e ações contra ela na Suprema Corte. A pena de morte para terroristas presos vai INCREMENTAR a vontade de jovens palestinos em realizar atos de martírio. Jamais serão intimidados por esta lei, muito pelo contrário. Não morrerem, não irem para o Paraíso e sim para a prisão é a sentença adequada. Opinião de José Roitberg – jornalista e pesquisador.

Imagem:

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convoca o gabinete de segurança após dois ataques terroristas em Jerusalém, 28 de janeiro de 2023. (crédito da foto: CHAIM ZACH/GPO)

Marcia Salomão

Publicitária, com formação em publicidade, propaganda, marketing e relações públicas, Atua nas áreas de produção editorial e assessoria de imprensa.