Entrevista de Benjamin Netanyahu ao Canal 14 israelense

• O período de intensos combates em Gaza está prestes a terminar com as batalhas em Rafah, e não vou parar a guerra antes de eliminar o Hamas.

• Estamos prontos para um acordo parcial em que devolveremos alguns dos cativos, mas retomaremos a guerra após a trégua para completar seus objetivos (da guerra).

• Não estou disposto a aceitar a criação de um Estado palestino e não permitirei que Gaza seja entregue à Autoridade Palestina.

• Queremos estabelecer uma administração civil em Gaza em cooperação com os palestinos locais.

• O regresso dos colonos a Gaza não é realista.

• Estamos travando uma guerra em sete frentes com o Hamas, o Hezbollah, os houthis, as milícias iraquianas e sírias, a Cisjordânia e o Irã.

• Somos obrigados ao retorno dos moradores do norte e, após o fim da operação em Rafa, enviaremos forças para o norte.

• Não vou manter a situação como está no Norte. Estamos a fazer os nossos preparativos, mas não posso entrar em pormenores sobre os nossos planos.

Opinião de José Roitberg – jornalista e pesquisador

Nas ruas a pressão dos eleitores de mais de 36 partidos políticos que não têm qualquer cadeira no Parlamento, nem nunca terão, está aumentando. Grupos anarquistas israelenses e de imigrantes russos estão partindo para violência contra a polícia, imaginando que podem invadir locais e atear fogo em Israel. Pessoas da esquerda judaica também sem representação no Parlamento estão chegando ao cúmulo de afirmar na mídia: “Vou te pegar”, em relação ao comandante do estado maior do IDF porque seu filho morreu na guerra.

A boçalidade de exigir que Israel liberte os reféns que o Hamas fez e mantém continua. Em nenhum protesto em Israel os manifestantes exigem que o Hamas liberte os reféns. A turba que está nas ruas faria o mesmo com qualquer governo que estivesse na situação. O ativismo é derrubar o governo: si hay gobierno, soi contra!