Purim: Guerra ou Carnaval?
Os sábios do judaísmo resolveram transformar uma guerra que durou 20 anos em carnaval e bailes à fantasia.
O rei Artaxerxes da Pérsia que tinha um primeiro-ministro chamado Haman e que odiava judeus, decretou, a pedido do homem de confiança dele, a morte de todos os judeus existentes no extenso reino sob o domínio dele, rei.
Ao longo dos dias, Artaxerxes, também conhecido como Assuero, se apaixonou perdidamente por uma hebreia com quem veio a casar, transformando-a em rainha da Pérsia:Esther!
Esta hebreia convenceu o rei , marido dela, de que não deveria deixar que acontecesse o assassinato de todos os judeus do reino.
O rei persa, adepto da máxima ” PALAVRA DE REI NÃO VOLTA ATRÁS” disse: Não posso e não vou voltar atrás, mas vou decretar que os judeus podem e devem se armar para se defender do exército comandado por Haman.
Assim foi feito.
Os hebreus se armaram e se defenderam, ganhando a guerra que durou 20 anos contra os exércitos de Artaxerxes, matando Haman.
Neste embate de 2 décadas, mais de 100 mil pessoas morreram, sendo 70 mil soldados persas.
Esther se transformou numa grande heroína hebreia e o episódio foi burramente, em minha opinião, transformado em carnaval.
Prefiro que as vitórias militares do povo hebreu sejam comemoradas, assim como são choradas as nossas derrotas.
Ao invés de carnaval, sou adepto de parada militar, vez que este exército hebreu que tem mais de dois mil e quinhentos anos, nada mais é do que o precursor da atual Tzavá, o Exército de Defesa de Israel.
Carnaval, jamais.
Exaltação da coragem hebraica para se defender, sempre!!!!
Viva Israel.
Ronaldo Gomlevsky
