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Vacina contra varíola aprovada pela União Europeia para conter varíola dos macacos

Após a Organização Mundial da Saúde declarar a varíola dos macacos como “emergência global de saúde”, o mais alto nível de alerta existente, a EU aprovou a vacina dinamarquesa Imvanex, produzida desde 2013 contra a varíola normal, para uso contra a cepa atual.

A varíola estava erradicada do mundo desde 1980, e em princípio ainda está. Pelo que se sabe, existem estoques do vírus e vacinas antigas, apenas nos laboratórios de armas biológicas dos EUA e Rússia.

Tendo sido erradicada, as crianças deixaram de serem vacinadas, portanto, praticamente a totalidade dos nascidos a partir de 1981, com certeza, não tem proteção.

Hoje em dia, não se sabe publicamente, quais laboratórios possuem vacinas contra varíola e condições de produzi-la em escala industrial.

A decisão da OMS veio após a constatação de 16.000 casos em 72 países, pouco mais de 60 dias após se começar a ter atenção para o vírus.

É dito, neste momento, que a varíola dos macacos é MENOS contagiosa que a varíola tradicional e também menos letal, apesar de ser muito desagradável e dolorosa. O contágio é por contato, inclusive com fluidos e casquinhas das feridas dos infectados.

A saber, os reis católicos espanhóis lançaram o primeiro ataque biológico da humanidade ao ofertar cobertores com casquinhas de varíola às civilizações da América Central. Foi um genocídio inominável.

José Roitberg

José Roitberg é um jornalista brasileiro e pesquisador em história, formado em Filosofia do Ensino sobre o Holocausto, pelo Yad Vashem de Jerusalém.